Há pouco tempo, fui tirar fotos na Pedra da Gávea, o ponto mais alto do Rio de Janeiro, de onde se tem uma visão panorâmica muito bonita da cidade. Queria enviá-las para uma família americana como forma de agradecimento pela hospitalidade que me ofereceram, quando estive nos Estados Unidos.
Como o local era de difícil acesso, fui de carro com alguns amigos. Prometi ao meu pai cuidar bem da máquina profissional que ele havia me emprestado para tirar as fotos. Tudo correu bem. Na volta, meus amigos me deixaram em um ponto de ônibus para que eu fosse para casa, pois moravam em outra direção.
Durante a viagem de ônibus, dois homens começaram a assaltar os passageiros. Um deles estava armado. De início, senti muito medo. Pensei que roubariam o meu relógio, a máquina fotográfica do meu pai, meus documentos e meu walkman. Diante do risco de perda, quis proteger tudo. Entretanto, percebi que não conseguiria esconder minha mochila. Vi que somente a oração poderia me ajudar. Pensei, então, que não poderia ser prejudicado por estar fazendo o bem. Afinal, as fotos que acabara de tirar seriam uma forma de agradecer às pessoas que haviam me tratado bem. Também neguei o conceito de desigualdade. Pensei que no mundo criado por Deus, todos podem expressar harmonia. Comecei a sentir compaixão pelos assaltantes e a reconhecer que não precisavam atuar daquela maneira, pois eram amados e supridos por Deus.
Logo depois, eles desceram do ônibus, tendo roubado somente um relógio. Para mim, isso significou que a oração protegeu não somente a mim, mas também aos demais passageiros. Ninguém foi ferido. O único passageiro assaltado comentou estar aliviado por não terem levado seus documentos e que seu relógio não era de muito valor. Todos ficaram suspresos ao ver que outros passageiros não foram assaltados. Depois disso, continuei orando para não ser influenciado pelos comentários dos demais passageiros e para não julgar os assaltantes.
Após esse dia, continuei orando a Deus, e consegui perder totalmente o medo de assaltos e a pegar ônibus tranqüilamente.
Diante de situações como essa, é importante orar para não deixar que pensamentos ruins obscureçam a nossa percepção do Amor divino sempre presente e atuante. Ao manter o pensamento em comunhão com Deus, deixamos de julgar outras pessoas e refutamos o mal.
Outra experiência muito marcante para mim foi com relação aos meus estudos. Orei bastante quando tive de prestar vestibular e decidir minha carreira. Sentia-me confuso e quase optei por Engenharia de Produção, curso muito popular na época. Pedi a Deus que me mostrasse que caminho deveria seguir. Sabia que, como é onipresente, onisciente e onipotente, Ele me ajudaria a tomar a decisão certa. Orei para não me ater ao mero raciocínio humano, mas sim, para estar receptivo à vontade de Deus. Minha irmã me ajudou bastante, pois também confiou na oração quando teve de escolher seu curso universitário. Decidi cursar Administração de Empresas e fiquei muito satisfeito. Hoje, faço mestrado na mesma área, em Porte Alegre, e me sinto realizado. A oração ensinada pela Christian Science realmente ajuda a compreender e a pôr em prática a vontade de Deus, que sempre nos abençoa e deixa feliz.
