A mulher certamente estava trêmula quando os homens a arrastaram para dentro do Templo naquele dia. Ela havia sido apanhada em flagrante adultério, pecado que poderia levar à morte. Esses homens, um grupo de líderes religiosos da comunidade, escribas e fariseus, tinham ouvido que um jovem pregador e sanador, Jesus de Nazaré, estava presente no templo, ensinando o povo. Eles também sabiam que esse jovem estava conquistando seguidores com sua mensagem evangélica, suas boas-novas de que o reino de Deus estava realmente à mão, e não distante ou à espera de algum futuro juízo final. Agora, esses escribas e fariseus resolveram usar aquela mulher como um teste. Eles pretendiam observar como Jesus interpretaria a lei mosaica e as velhas tradições teológicas de retribuição e punição do pecado.
Com a mulher extremamente envergonhada, em pé, na frente de todas as pessoas, muitas das quais ela talvez conhecesse pessoalmente, os homens denunciaram publicamente o pecado cometido. Eles lembraram a Jesus que a lei deles exigia claramente que a mulher fosse apedrejada. (Eles realmente esperavam apanhar Jesus em alguma violação técnica da lei e desse modo, com uma base para o acusar, diminuir sua influência entre as pessoas).
Contudo, de início, ele parece ignorar a confrontação dos homens. O relato bíblico registra que "Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo, como se não os ouvisse" (João 8:6, tradução literal do inglês da versão King James da Bíblia). Entretanto, os escribas e fariseus não o deixaram em paz e continuaram a pressioná-lo por uma resposta. Finalmente, levantando-se, dirigese aos homens com uma resposta assertiva e surpreendente. Jesus diz: "...Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra" (João 8:7).
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