Conheci a Ciência Cristã em 1980 por meio de meu esposo, que na época ainda era meu namorado.
Deus, para mim, nunca foi um Deus de "longe" e sim, "de perto". Sempre me volvi a Ele por meio de orações silenciosas, comunicandolhe meus e desejos. Por isso, aceitei a Ciência Cristã de forma natural. Em seguida, comecei a ler a Lição Bíblica Semanal, que consta do Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Na primerira vez que a estudei, fui curada de uma forte dor no estômago.
Certa vez, ainda recém-casada, amanheci com o rosto inchado e uma coloração diferente na pele. Meu esposo, que sempre me apoiava em oração, afirmou que o espelho não refletia a imagem que Deus tinha a meu respeito, pois minha verdadeira identidade é espiritual e perfeita e, por isso, eu só posso expressar a perfeição. Após orar um pouco com esses conceitos, a pele e o rosto voltaram ao normal. Eu havia encontrado a cura.
Enfrentei muitos desafios, principalmente a resistência de minha família e de amigos, que não conheciam a cura cristã. Quando nasceu nossa primeira filha, tive um problema nas mãos e nos pés, que me deixou sem condições de cuidar dela e de me locomover sozinha. Solicitei ajuda a uma Praticista da Ciência Cristã, que, com muito amor e carinho, conduziu-me à cura pela oração.
Na entrevista para ser membro da igreja da Ciência Cristã que freqüento, precisei dizer a razão pela qual eu desejava me filiar. Recordome de que, na ocasião, eu disse que não acreditava que as pessoas que via na rua andando encurvadas, não pudessem se reerguer, conforme diz esta passagem de Ciência e Saúde: "Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais" (p. 476).
Exerci vários cargos na igreja da qual sou membro, os quais me trouxeram bastante alegria. A gratidão pelas curas que eu, meu esposo e filhos alcançamos pela oração, fez-me sentir um forte desejo de me tornar praticista. Um amigo me disse que eu poderia entrar para a Prática Pública da Ciência Cristã. Sentia que Deus me preparava para algo mais elevado. Também orava com o seguinte trecho bíblico: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).
Pessoas amigas e até meus próprios familiares começaram a me pedir que orasse por eles. Nessa época eu trabalhava com crianças que tinham dificuldades de aprendizagem e aplicava o que eu sabia da Ciência Cristã para ajudá-las. Afirmava que Deus não criara uma criança com dificuldades, porque a inteligência não está confinada no cérebro, mas é uma qualidade da Mente infinita e, portanto, espiritual. Dessa forma, as crianças só podiam expressar perfeição. Algumas apresentaram melhoras.
Como eu sentia cada vez mais a presença do Amor Divino, decidi, em 2004, fazer o Curso Primário da Ciência Cristã. Ao terminar o curso, voltei para minha cidade e, logo na primeira semana, recebi várias solicitações de ajuda pela oração para dor de cabeça, hemorragia, oração para um bebê conseguir dormir á noite, entre outras. Em todos os casos, a cura foi alcançada.
No final de 2006, solicitei a publicação de meu nome no Arauto para entrar na Prática Pública da Ciência Cristã e fui aceita rapidamente. Hoje, recebo ligações e e-mails de vários estados brasileiros e de outros países. Sinto-me muito feliz por ter vencido todos os desafios e por ter me tornado um instrumento de Deus para assistir a todos aqueles que procuram ajuda pela Ciência Cristã.
