No começo do meu estudo da Ciência Cristã, fui conversar com uma pessoa que estudava essa Ciência havia muitos anos. Entre outras coisas, ela expôs um raciocínio que me impressionou pela lógica e eu nunca mais o esqueci. Ela disse: “Jesus nos ensinou que somos filhos de Deus. Logo, é impossível que Deus tenha criado ao mesmo tempo coisas e seres para prejudicar Seus filhos”.
Depois disso, essa verdade lógica sempre me vem à mente nas diversas ocasiões em que parece haver algum elemento da natureza a ser temido: germes, bactérias, micróbios e coisas assim. Deus, nosso Pai-Māe, o Criador de tudo o que existe, infinitamente inteligente e sábio, não criou nenhuma forma de vida, seja grande ou microscópica, com o poder de fazer mal a nós, Seus filhos. Isso não quer dizer que podemos descuidar da limpeza; precisamos cuidar dela não por medo de germes, mas por amor à beleza, à ordem, à pureza.
O mesmo raciocínio é válido para os temores de contaminação por mosquitos. Temos sido inundados por notícias, advertências e estatísticas sobre dengue e febre amarela. Vimos na televisão e em jornais o triste quadro de pessoas matando macacos por supostamente serem os hospedeiros originais do vírus da febre amarela. Há filas, brigas e protestos de pessoas em busca da vacina nos Postos de Saúde. Embora a informação seja necessária à sociedade atual, na maioria das vezes, a forma como a mídia trata o tema incute medo na população. “A imprensa propaga inconscientemente muita tristeza e doença entre a família humana. Fá-lo dando nome às doenças e publicando longas descrições que refletem nitidamente, no pensamento, imagens de doenças”, escreveu Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde (p.196).
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