O temporal deixou escuro o céu daquela sexta-feira à tarde. O cenário refletia o pesado clima de incerteza e desespero que a classe média enfrentava. O anúncio do popularmente conhecido Plano Collor deixara, duas semanas antes, as contas-correntes e poupanças bloqueadas, e apenas 50 mil cruzados novos disponíveis.
Lembro-me de que, quando cheguei em casa da faculdade, subi as escadas correndo para atender ao telefone. Era minha mãe. Fiquei preocupada ao ouvir a emoção em sua voz, mas logo, com alegria, ela me disse: "Acabo de ter uma prova de que nosso verdadeiro sustento está em Deus".
Meus pais tinham uma microempresa. Com a implementação do novo plano econômico, o montante disponível na conta bancária não fora suficiente para arcar com todos os compromissos e era necessário efetuar outros pagamentos naquele dia. Minha mãe contou-me que orou com este tercho de Ciência e Saúde: "Para os que se apóiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos" (p. vii). Assim, ela conseguiu vencer a preocupação do momento e alcançou a confiança em que Deus sustenta e supre a todos. Logo em seguida, um senhor veio de outra cidade à loja, fez uma compra grande e pagou em espécie. Minha mãe, então, pôde fazer os pagamentos e ainda sobrou dinheiro.
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