Durante a minha infância, apreciava ir a uma pequena igreja de um convento que ficava próximo à minha casa. Agradava-me o silêncio, e a música cantada por um coral de mulheres me enchia de alegria. Permaneci nessa religião até a adolescência. Depois me afastei, passei a me considerar atéia e me voltei para a política estudantil.
Sempre me interessei pelas questões ligadas à educação. Formada professora primária, fui trabalhar em bairros periféricos da cidade. Comecei a estudar teorias e técnicas que minimizassem as dificuldades de aprendizado apresentadas por certas crianças em seu processo de escolaridade. Também comecei a cursar a faculdade de Psicologia.
Como Psicóloga, ajudei crianças, jovens e suas famílias a corrigir seus problemas, muitos considerados de difícil restabelecimento ou incuráveis. A falta de perspectiva de cura me incomodava.
Nessa época, meu namorado, que mais tarde se tornou meu marido, apresentou-me a Ciência Cristã. Eu estudava Psicanálise em um curso de pós-graduaçāo e fazia Psicoterapia. Conversávamos sobre as questões vitais da existência humana. Aos poucos, fui entendendo a ciência das leis da Deus, o único Criador, nosso Pai-Māe Deus, que nunca criou o sofrimento.
Já casada, comecei a freqüentar a igreja e a ler a revista O Arauto da Ciência Cristã. Logo tive a primeira experiência de cura por meio da oração científica, conforme os ensinamentos contidos na Bíblia e em Ciência e Saúde.
Trabalhava em uma instituição para jovens carentes e delinqüentes. Certo dia, ao regressar do almoço, não encontrei minha caneta. Resolvi me volver a Deus. Então, fechei a porta e peguei o Arauto que estava dentro da gaveta. Antes de terminar a leitura, um jovem bateu à porta, devolveu-me a caneta e disse que a havia tirado de minha bolsa, mas que estava arrependido. Percebi que essa era uma demonstração da eficácia da confiança em Deus para se obter a solução de um problema. Fiquei muito feliz e agradeci ao jovem por sua atitude de honestidade e coragem moral.
Interessava-me cada vez mais em aprender e praticar esses ensinamentos que mostram o homem e a mulher como a imagem e semelhança de Deus, livres de doença e de pecado.
Após alguns anos de estudo da Ciência Cristã, resolvi deixar o curso de pós-graduaçāo em Psicologia Clínica e cancelar meu registro de Psicóloga.
Tive curas de dores na coluna, disfunção da glândula tireóide, resfriados constantes e outros problemas ligados a uma difícil situação financeira.
Tornei-me membro de uma Igreja de Cristo, Cientista. Fiz o curso de Instrução em Classe Primária da Ciência Cristã há 26 anos e comecei a trabalhar com entusiasmo para uma igreja filial. Por muitos anos, ensinei na Escola Dominical da Ciência Cristã.
Passei, também, a receber pedidos de ajuda pela oração. Ao orar, reconhecia com as pessoas a presença do Amor divino refletido no restabelecimento da saúde, na correçāo das finanças, na cura de relacionamentos desarmoniosos. Há quatro anos, solicitei a inserção de meu nome nesta revista como Praticista e fui aceita.
O interesse, desde criança, em conhecer a Verdade me levou à Ciência Cristã. Servir a Deus e aprender a amar o próximo como a nós mesmos é o melhor trabalho que podemos ter. Quando oramos pelo bem-estar da humanidade, reconhecemos que somos inteiramente recompensados pela Verdade, que satisfaz a todas as necessidades.
