Há aproximadamente 20 anos, meu marido, meus filhos e eu nos mudamos para uma cidade no interior do estado de São Paulo, muito longe de nossos familiares. A princípio, sentia-me só, pois não trabalhava fora, não conhecia ninguém, nem sabia em que escola meus filhos estudariam.
Mas nessa mesma época, conheci uma moça, com filhas da mesma idade de meus filhos, a qual se prontificou a me ajudar a encontrar uma escola para eles. Como passamos a ir juntas para levar e buscar as crianças na escola, conversávamos no trajeto sobre vários assuntos do cotidiano.
Eu percebia que ela tinha uma forma diferente de pensar; ela era muito paciente, ponderada e expressava muitas qualidades.
Na época, eu frequentava outra denominação religiosa e tinha muitas dúvidas sobre meu papel como mãe e esposa. Em diversas situações, conversava com essa amiga sobre essas questões e ela me oferecia uma revista dizendo que ali eu encontraria ideias novas e inspiração divina para me orientar. De fato, descobri pela leitura que o mais interessante era encontrar respostas, não apenas para aquele momento específico, mas para várias outras questões que me preocupavam. Comecei a me sentir totalmente abençoada, como se estivesse sendo embalada no colo por uma querida mãe. Essa revista era O Arauto da Ciência Cristã.
A partir do meu interesse pelas ideias da revista e em me aprofundar nesse novo conhecimento, minha amiga me apresentou a Ciência Cristã e me disse que eram os princípios nos quais fundamentava sua vida.
Após algum tempo, assisti a um culto em uma Igreja da Ciência Cristã. Fiquei muito surpresa ao ver no púlpito um homem e uma mulher, leitores da Bíblia e do livro Ciência e Saúde. De imediato, notei que tanto a mulher quanto o homem eram igualmente valorizados nessa igreja. Essa percepção foi decisiva no meu interesse em seguir os ensinamentos da Ciência Cristã. A mensagem em destaque próximo ao púlpito: “O amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (Ciência e Saúde, p. 494), também tocou meu coração, pois entendi que se Deus supre tudo, eu não precisava pedir nada a Ele, mas apenas ser grata por Sua provisão. No capítulo intitulado “A Oração”, desse mesmo livro, aprendi a orar reconhecendo as bênçãos contínuas em minha vida. A Bíblia sempre foi um livro de inspiração em minha vida, mas o estudo da Ciência Cristã abriu meu pensamento e adquiri uma compreensão espiritual e prática sobre Deus como Pai-Mãe amoroso.
A partir das verdades metafísicas aprendidas, curei-me do medo de ficar sozinha com meus filhos. Quando eles eram adolescentes, o pai deles faleceu, mas pude sentir o Amor nos guiando, protegendo e sustentando, ininterruptamente. Sabia que, como filha amada de Deus, eu era completa, e esse conhecimento me deu forças para seguir com a educação deles em uma base espiritual firme.
Hoje, meus filhos já constituíram suas famílias e são felizes. Posso observar os frutos de uma criação cristã em sua vida. É por gratidão que me dedico ao trabalho da igreja e à divulgação dessa maravilhosa Ciência, que transformou minha vida e abençoa toda a humanidade. Hoje vejo que minha vida mudou para melhor, e tudo começou com O Arauto!
