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O caminho rumo à liberdade

Da edição de julho de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


A palavra traduzida como "liberdade" no Texto Áureo (2 Coríntios 3:17) é a nota tônica da Lição Bíblica da Ciência Cristã da semana de 28 de junho a 4 de julho de 2010, intitulada "Deus". Ela provém da palavra grega eleutheria, que também significa "libertação", quando relacionada à liberdade desfrutada por homens e mulheres livres, não escravos. Pessoas livres estão isentas das obrigações e responsabilidades dos escravos. A Bíblia Ampliada aumenta ainda mais o sentido dessa palavra em sua tradução: "Agora o Senhor é o Espírito, e onde o Espírito do Senhor está, aí há liberdade (emancipação da escravidão, libertação)".

Toda a Lição oferece uma avaliação mais profunda das consequências a respeito dessa libertação, fundamentada em uma compreensão de Deus. A Seção I enfatiza a necessidade de clareza com relação à natureza deífica. Em Êxodo, Deus relembra a Moisés que Ele foi primeiramente conhecido por Abraão como "Deus Todo-poderoso", e não como Jeová (Êxodo 6:3, citação 1). Esse nome aparece em Gênesis, como também em Jó. Ciência e Saúde nos oferece uma percepção mais profunda com relação ao nome Jeová em uma passagem correlativa. Jeová representa um conceito humano de Deus (citação 5).

As passagens da Bíblia na primeira Seção fecham com as ternas palavras de Deus em Oséias: "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor..." (11:1, 4, citação 3). A Nova Versão Internacional traduz a primeira parte do versículo 4 assim: "Conduzi-os com cordas de bondade humana, com laços de amor."

A natureza e a terna solicitude de Deus são drasticamente postas à prova no livro de Daniel, no relato de Nabucodonosor e os três hebreus Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (citação 9, Seção III). Esses jovens estavam trabalhando para o governo do império da Babilônia, por meio de um programa especial. Eles foram selecionados entre os judeus cativos e trazidos de Jerusalém pelo exército da Babilônia, provavelmente para ajudar a integrar ao império os povos conquistados.

A descrição da "imagem de ouro" que Nabucodonosor construiu, com sessenta côvados de altura e seis de largura, lembra uma distorção perceptível de uma pintura de Goya! As dimensões fora de equilíbrio apontam para a falsificação que todo o empreendimento da construção da imagem representa. Essa dissimulação culmina em acusações contra o trio de judeus. Entretanto, eles rejeitam a oferta de barganha do rei com uma afirmação sobre a verdadeira natureza de Deus: "Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste" (Daniel 3:16-18). A Bíblia The Message (A Mensagem) parafraseia esse trecho assim: "Tua ameaça não significa nada para nós. Se nos lançares ao fogo, o Deus a quem servimos poderá nos resgatar de tua fornalha extremamente ardente e ele nos livrará de tua mão, ó rei. Mas mesmo que ele não o faça, não fará a menor diferença, ó rei. Ainda assim não serviríamos a teus deuses ou adoraríamos a estátua de ouro que construíste".

O objetivo dos hebreus é mais no sentido de se opor à idolatria do que de desrespeitar o rei, mas a sentença de morte na fornalha é pronunciada e eles são atados e lançados no fogo. De forma extraordinária, as únicas coisas que queimam são as cordas que os atam; eles caminham pela fornalha intocados pelo fogo. Os versículos 24 e 25 oferecem um poderoso contraste entre estar "atado" e estar "solto". Embora as autoridades os tivessem atado como cativos que deveriam se submeter a uma lei suserana, ou seja, governamental, Deus os liberta; de fato, estão tão livres que "o Filho de Deus" caminha com eles no meio do fogo. Ciência e Saúde resume a experiência deles assim: "Mesmo no cativeiro, entre nações estrangeiras, o Princípio divino fazia maravilhas para o povo de Deus, no forno ardente e nos palácios dos reis" (p. 133, citação 14).

Cristo Jesus mostra o caminho rumo à libertação para uma senhora com uma doença crônica, na Seção IV (citação 12). O desejo secreto dessa senhora, de tocar as roupas dele na esperança de cura, transforma-se em um exemplo muito público do poder de percepção e de compreensão de Jesus a respeito de Deus. Ciência e Saúde comenta: "Não está de acordo com a bondade do caráter de Deus, que Ele faça adoecer o homem, e depois o abandone para que se cure a si mesmo..." (p. 208, citação 18). Jesus conclui a breve entrevista com a senhora de maneira terna: "Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal" (Marcos 5:34), despedindo-a no espírito do salmo: "E andarei em liberdade, pois busco teus preceitos" (Salmos 119:45, Leitura Alternada, conforme a Bíblia King James).

Outras passagens bíblicas nesta Lição são amplamente extraídas dos Salmos e dos Evangelhos, mas elas culminam com cinco versículos de Romanos, capítulo 8 (citação 19, Seção VI), selando assim "a liberdade da glória dos filhos de Deus".

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