Uma das maiores injustiças na história é aquela que grande parte das pessoas vivencia, sofrer por agir corretamente. A situação talvez seja bem simples. Por exemplo, uma amiga me contou que seu vizinho a havia tratado de maneira rude porque compreendeu mal um comentário que ela fizera com a intenção de ajudá-lo. Para ela, sua atitude foi muito injusta e lhe causou muito sofrimento. Há também injustiças piores, como a de um homem preso durante anos por um crime que não cometeu. Ele nada teve a ver com o delito, mas devido a um erro cometido por uma testemunha ocular na tentativa de identificar o verdadeiro criminoso, esse homem foi injustamente condenado. Finalmente sua inocência foi provada e ele foi libertado, mas a injustiça já havia sido feita.
Exemplos de injustiça, pequenos ou grandes, são tão comuns que Mary Baker Eddy trata dessa questão em Ciência e Saúde. De fato, a certa altura, ela dedica 12 páginas para analisar o problema de sofrer por tentar fazer algo que seja útil e bom (ver pp. 430-442). Ela usa um exemplo que serve como um símbolo para identificarmos uma vasta gama de experiências injustas. Ela descreve um personagem fictício que se sobrecarrega para ajudar a um amigo. Como resultado desse nobre esforço, ele adoece e é levado a um tribunal para ser "julgado" por ter agido de uma maneira que violou certas "leis de saúde". Na verdade, ele é julgado pelo "crime" de ajudar alguém em necessidade.
A matéria pode ser descrita não como a própria substância, mas como a crença de que a substância, ou energia divina, possa ser vulnerável
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