Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

UMA IGREJA VIVA

Suas perguntas com relação à igreja

Da edição de junho de 2011 dO Arauto da Ciência Cristã


O texto abaixo foi escrito em apoio ao tópico Uma Igreja Viva, o qual A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, elegeu a fim de pesquisar o significado e a influência da Igreja, bem como as possibilidades de se despertar para seu fundamento espiritual. Tom Asher, Praticista da Ciência Cristã em Sacramento, Califórnia, EUA, e Judi Bell, Praticista da Ciência Cristã em Ooltewah, Tennessee, EUA, respondem a uma pergunta relacionada ao tema.

PERGUNTA: Frequento regularmente os Cultos Dominicais e as Reuniões de Testemunhos às quartas-feiras em minha igreja filial. Gosto da igreja e dos demais membros, mas nas reuniões das quartas-feiras ficamos em silêncio a maior parte do tempo reservado para os testemunhos. Tento sempre compartilhar uma cura, e outra pessoa também o faz. Entretanto, ainda assim há longas pausas. É particularmente constrangedor quando um visitante chega. Qual é o problema? Como posso orar sobre isso?

Tom Asher: Recentemente, enquanto orava sobre carência, veio-me ao pensamento esta mensagem: "Não fique mesmerizado pela única botija de azeite". Isso se refere à história bíblica de uma mulher tão empobrecida que, quando perguntada sobre o que tinha em casa, respondeu que tinha uma única botija de azeite (ver 2 Reis 4:2). Eliseu apresentou a essa mulher uma perspectiva totalmente diferente. Ele evidentemente percebeu a oportunidade e a abundância, ali mesmo onde para ela aparecia apenas a carência, tendo em vista que a única botija de azeite acabou se transformando, no final, em muitas vasilhas de azeite. Semelhantemente, podemos esperar que uma expressão sincera de agradecimento a Deus em uma reunião de testemunhos venha a gerar muitas outras.

Nas reuniões das quartas-feiras, e várias vezes durante a semana, gosto de afirmar que nossa igreja está "repleta", repleta de altruísmo, de inspiração, de cura, de gratidão. Penso em cada membro e visitante como transbordante do bem, porque sei que Deus não cede o controle que Ele tem sobre cada um de nós a alguma forma de ausência ou vácuo. O Criador do bem abundante não é o Criador da carência. Deus nos criou para sermos completos, e não para sermos ludibriados por indícios de limitação.

Não foi Deus que nos capacitou a reconhecer Sua criação, o homem, como sempre suprido com gratidão e aptidão para expressá-la? Podemos batizar a nós mesmos e aos outros na compreensão libertadora de que ninguém está separado do Amor divino e, portanto, todos sempre refletem coragem e apreço. Inerente a cada um de nós está a gratidão centrada em Deus.

O silêncio em uma reunião na igreja, em alguns casos, pode ser originário da honestidade ou da sabedoria. Podemos orar ativamente durante os momentos de silêncio e compreender que a cura e a renovação podem ocorrer a qualquer momento durante a reunião. Às vezes, um momento de silêncio em nossa igreja abre caminho para que um visitante ou um testemunhante não muito assíduo possa falar.

Certa vez, tive um aluno adolescente que frequentou minha classe na Escola Dominical durante uns dois anos. Ele era muito atencioso, mas falava pouco. Alguns anos mais tarde, ele me escreveu uma carta de agradecimento, explicando seu silêncio e dizendo que as aulas tiveram um significado muito importante para ele.

Para todos nós, a igreja pode ser um lugar onde os rótulos restritivos são removidos. Rótulos, tais como: tímido, pouco atraente, nervoso, orgulhoso, incapaz, retardatário contumaz, vaidoso ou superficial podem ser substituídos pelo nosso selo de autenticidade: "O homem perfeito de Deus, criado à semelhança perfeita de Deus". Podemos elevar nosso olhar para reconhecer a nós mesmos e aos outros como Deus nos vê e nos conhece. Quanto mais enxergarmos com olhos proféticos, quanto mais aceitarmos que nosso Pai, a Mente única, fala a cada um de nós, mais sagrados e mais sanadores nossos cultos na igreja se tornarão.

É muito importante que oremos para os testemunhos e para que os compartilhemos nas reuniões das quartas-feiras em nossas igrejas, tendo em vista que nossa Líder, Mary Baker Eddy, escreveu: "Testemunhar da cura dos doentes é de grande importância" (Manual dA Igreja, p. 47). Continuem o bom trabalho, e tenho certeza de que outros em breve se juntarão a vocês.

Judi Bell: É natural que as pessoas se sintam gratas por aquilo que a Ciência Cristã tem feito por elas e queiram compartilhá-lo com os outros. Mary Baker Eddy estabeleceu o fórum público perfeito para essa finalidade, quando instituiu as reuniões de testemunho das quartas-feiras como parte da organização da igreja. Uma igreja repleta de gratidão está repleta de cura para sua comunidade.

Lembro-me de que frequentava as reuniões de testemunhos quando era ainda nova na Ciência Cristã, e havia longos períodos de silêncio na parte reservada para os depoimentos. Entretanto, esses períodos de silêncio nunca pareceram embaraçosos para mim. Adorava participar daquele ambiente mental cheio de paz e espiritualidade.

Se considerássemos essas pausas como uma oportunidade de ouvirmos a Deus se expressando a Si mesmo? Ciência e Saúde nos diz: "Ao contemplar as tarefas infinitas da verdade, paramos—ficamos atentos a Deus. Depois investimos para a frente, até que o pensamento sem peias caminhe embevecido e se deem asas à concepção ilimitada para que alcance a glória divina" (p. 323). Esperar em Deus não tem nada a ver com a passagem do tempo, mas sim com uma expressão atemporal em que nos consagramos a Ele e aos nossos semelhantes.

Podemos servir ao propósito dos cultos da nossa igreja, bem como daqueles que os frequentam, obedecendo ao Artigo da Igreja: "As orações nas igrejas da Ciência Cristã deverão ser oferecidas coletiva e exclusivamente em prol das congregações" (Manual dA Igreja, p. 42). Podemos orar por nossas congregações, antes, durante e depois dos cultos em nossa igreja.

Podemos reconhecer que o Cristo está presente. Ciência e Saúde define o Cristo nesta passagem como "a idéia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala á consciência humana" (p. 332). O Cristo, o Espírito que Jesus expressava, é a natureza divina de todos nós, preenchendo a cada momento tudo que o culto necessita para ser inspirador e proveitoso, incluindo os testemunhos.

Podemos nos afastar de qualquer sugestão do sentido pessoal para reconhecer que todas as qualidades de Deus estão presentes e se expressando naquele culto. Podemos cultivar em nós mesmos uma apreciação da espiritualidade de cada um e da sua capacidade e disposição em defender a verdade.

Quando esse momento de silêncio é preenchido com a oração em prol da congregação, essa atmosfera mental será sentida por todos que estiverem ali, da mesma maneira que senti quando assisti pela primeira vez a uma reunião de testemunhos. Essa oração pode até mesmo dar ânimo a outros para se levantarem e dar glória a Deus, da mesma forma como ocorreu comigo.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / junho de 2011

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.