Em resposta a um artigo publicado anteriormente, no qual informamos de forma transparente que os atuais preços das assinaturas das publicações da Sociedade Editora estão substancialmente inferiores ao seu custo real de produção, um leitor escreveu: "Um valor maior deveria ser cobrado pelas revistas". Então, relatou, de maneira comovente, como vários artigos haviam trazido conforto e cura ao longo de sua vida. Para finalizar, perguntou: "Fico imaginando se não devo minha vida a esses periódicos? Acho que sim, com certeza".
Ele também sugeriu que considerássemos uma questão, que ele desejava fosse recebida não como um gracejo, mas como um sério lembrete. Trata-se da forma como estabelecemos o preço para nossas revistas e as valorizamos. Ele perguntou qual a possibilidade de se oferecer aos assinantes duas opções de pagamento. Opção N° 1: o preço real de produção das revistas. Opção N° 2: o preço cobrado atualmente, subsidiado, que inclui os descontos, e que em realidade, não cobre as reais despesas de produção. Em tom de ironia, observou que esse segundo valor poderia também ser conhecido como o preço do eventual colapso das nossas revistas.
Existe um aspecto muito sério e relevante nos comentários desse leitor, ou seja, nossos periódicos devem encontrar uma maneira sustentável de permanência. Qualquer pessoa que em algum momento tenha sido curada pela leitura de um artigo dessas revistas estabelecidas por Mary Baker Eddy conhece, em primeira mão, o valor dessas publicações. Em uma época em que a maioria de nós está habituada a pagar por vários serviços mensais, tais como telefonia celular ou conexão com a Internet, uma vez que dependemos deles, esse querido leitor estava nos lembrando que também é necessário valorizar as revistas das quais dependemos para nos alimentar espiritualmente; e fazer isso por um preço que nos assegure que elas não somente sobreviverão, mas terão sua continuidade e prosperarão, no futuro.
Portanto, em resposta a essa e a várias outras perguntas que recebemos, decidimos enfocar a coluna deste mês nas perguntas relacionadas ao custo de publicação das nossas revistas religiosas.
Pergunta: Qual é o custo real de uma assinatura para o Journal, Sentinel e O Arauto?
Resposta: O custo aproximado para produzir essas revistas por um ano, por assinante, é de 100 dólares americanos para o Journal, 150 para o Sentinel e 240 para O Arauto. Obviamente existe uma lacuna entre esses preços e o valor atual da assinatura de 68 dólares para o Journal, 79 para o Sentinel, e os vários preços para o Arauto em diferentes idiomas. Uma parte dessas perdas é compensada pelas taxas pagas pelos praticistas, filiais e enfermeiros que se anunciam no Journal e Arautos. O saldo, mais de 2 milhões de dólares em perdas anuais, é financiado pelA Igreja Mãe.
P: Noto que muitas revistas de interesse geral têm taxas de assinaturas que são apenas uma fração do preço do Sentinel e do Journal. Como esses editores conseguem publicar suas revistas por muito menos?
R: A maioria dessas revistas são de grande circulação (frequentemente na casa dos milhões) e, por causa dessa escala, podem atrair anúncios substanciais de propaganda para financiar a maioria de seus custos. Entretanto, nossas revistas têm uma circulação relativamente modesta e são financiadas principalmente por meio de assinaturas, juntamente com contribuições generosas por parte dA Igreja Mãe. Por exemplo, no caso do Sentinel, o preço da assinatura de 79 dólares paga somente a metade do valor que custa para produzi-la; A Igreja Mãe paga a outra metade. Claramente, tal situação não é sustentável nem para a Igreja nem para a Sociedade Editora, sendo essa a razão pela qual estamos tomando medidas para reduzir custos e planejando aumentar os preços das assinaturas em outubro de 2011.
P: O plano de começar a oferecer assinaturas on-line juntamente com as opções impressas já existentes reduzirá os custos para a Sociedade Editora?
R: Na verdade, inicialmente a Sociedade Editora incorrerá em custos adicionais para construir a necessária plataforma digital e para digitalizar todas as edições anteriores das nossas revistas, para que os leitores consigam buscar e ler qualquer artigo impresso em nossas revistas. No futuro, porém, o custo de produção de uma assinatura on-line será moderadamente menor do que uma assinatura impressa, uma vez que não haverá custos com papel, tinta e correio. Entretanto, é importante compreender que, de longe, a maior despesa na produção de nossas revistas é o componente editorial. Quer estejamos produzindo 1.000 ou 100.000 exemplares, ainda assim teremos de ter o pessoal adequado para nos certificar de que os periódicos sejam metafisicamente fortes, competentemente editados e valorizados pelos nossos leitores. Tendo em vista que a vasta maioria dos nossos leitores é também composta por membros da igreja, quando esses membros não estão obedecendo à exortação da Sra. Eddy para fazerem assinaturas, então o custo de produção das nossas revistas tende a incidir desproporcionalmente sobre aqueles que a obedecem.
P: O que ocorre se um membro da igreja resolver não fazer assinatura devido a um desacordo com certas políticas da igreja ou com artigos que ele ou ela tenha lido?
R: Nossa ardente esperança é que os membros optem por fazer assinatura e trabalhar conosco para melhorar e fortalecer nossas revistas, ao invés de optarem por encerrar sua publicação ao se recusarem a fazer assinaturas. Nossos assinantes são também nossos leitores e contribuintes. Não consideramos os membros primariamente como clientes potenciais para os quais vender as revistas, mas, ao contrário, nós os consideramos como colegas sanadores com quem trabalhamos para publicar material para um mundo espiritualmente faminto—parceiros nessa atividade vital de publicação. Valorizamos profundamente cada leitor dessas revistas. Quer você seja um leitor casual, um escritor ou um assinante, esperamos que você compartilhe nossa alegria e senso de privilégio ao se empenhar a compartilhar a mensagem pura e sanadora da Ciência Cristã com um mundo espiritualmente faminto, por meio dessas revistas.
 
    
