Desde bebê frequentei a Escola Dominical e as ideias compartilhadas pelos professores, assim como o exemplo de meus pais e de outros membros da igreja, forma o que me deram apoio e confiança durante a minha infância e adolescência, e me sustentam até hoje.
A Escola Dominical me ajudou desde pequena a reconhecer que o bem divino é natural e que vivemos em Deus. Essa verdade espiritual me curou de uma dor de ouvido, quando eu tinha três anos de idade.
Lembro-me de que, antes de aprender a ler, gostava de imitar os adultos a cantar os hinos do Hinário da Ciência Cristã. Essa atitude me levou ao hábito de cantá-los sempre que me sentia triste ou com medo.
Recordo-me também de uma aula em que meu professor da Escola Dominical nos explicava que o mal é irreal como um sonho em que somos perseguidos por leões. Depois, ele perguntou à turma: "O que fazer para os leões não nos atacarem"? Depois de algumas respostas, ele disse: "É só acordar"!
Durante minha adolescência, a Escola Dominical foi muito importante nas minhas escolhas e conduta. Seus ensinamentos me deram muita certeza de que a alegria, o bem-estar e a confiança vinham de Deus, e acredito que, em função disso, nunca senti vontade de experimentar bebidas alcoólicas ou entorpecentes, mesmo quando amigos próximos me ofereciam. Percebi também que todos respeitavam a mim e minhas escolhas, mesmo sendo elas diferentes daquelas que o grupo fazia. Por várias vezes compartilhei o que aprendia com outras crianças, jovens e adultos, e eles constatavam que minhas atitudes eram coerentes com o que eu acreditava. Nunca me senti excluída por agir assim.
Aprendi sobre os patriarcas, sobre as bem-aventuranças e os ensinamentos de Jesus e de Mary Baker Eddy, a Fundadora da Ciência Cristã. O mais importante, contudo, foi entender como utilizar essas ideias e exemplos de vida.
Desde cedo viajei sem a presença de meus pais, com amigas e familiares, e sempre me senti protegida, pois sabia que Deus é Pai e Mãe, e que Ele sempre cuida de mim, onde quer que eu esteja.
No início da adolescência, tive um mal-estar durante uma viagem. O hábito de orar me deu confiança para me cuidar sozinha, aplicando os ensinamentos da Ciência Cristã. Em pouco tempo fiquei restabelecida.
Meus professores sempre comentavam sobre a onipotência, onisciência e onipresença de Deus. Tinha muita satisfação de comparecer à igreja e, mesmo quando chegava tarde de uma festa ou dormia na casa de um parente, ficava atenta para não perder a hora no domingo.
Aos 12 anos, desejei me filiar a A Igreja Mãe e, assim que completei 20 anos, tornei-me membro da igreja da Ciência Cristã que frequento no Rio de Janeiro. Comecei a ajudar nas atividades dessa igreja e, em pouco tempo, tornei-me professora da Escola Dominical.
Sou muito grata a Mary Baker Eddy por ter instituído o ensino na Escola Dominical como uma atividade regular da igreja da Ciência Cristã para crianças e jovens de até 20 anos. Agradeço também aos professores amorosos e dedicados que tive, e por meus pais acreditarem que a frequencia à Escola Dominical faria uma diferença positiva na minha vida e na de meu irmão, como de fato o fez!
