Quando, sem nenhuma culpa, Daniel foi lançado na cova dos leões (ver na Bíblia o capítulo 6 do livro de Daniel), o resultado esperado teria sido o extermínio imediato. Entretanto, o conhecimento que Daniel tinha a respeito de sua inocência, unido ao seu amor inabalável e incondicional a Deus, capacitaram-no a passar a noite na cova e emergir dela completamente ileso. Não havia nenhuma raiva nesse homem espiritualmente inspirado, nenhum ressentimento, ódio, acusação nem amargura, fato esse ilustrado pela impressionante doçura de sua resposta ao rei na manhã seguinte (ver Daniel 6:21,22). Talvez pudéssemos dizer que, devido à sua pura incorporação da natureza divina, Daniel havia vencido a natureza carnívora, o estado mental carnal e predatório, que identifica tanto o homem quanto a besta como carnais, vulneráveis e predatórios. Essa vitória se expressou exteriormente como liberdade e segurança, tanto para Daniel como para os leões.
Em Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy explicou: "A individualidade criada por Deus não é carnívora, como o testemunha o estado ideal descrito por Isaías:—
O lobo habitará com o cordeiro,
E o leopardo se deitará junto ao cabrito; O bezerro, o leão novo e o animal cevada andarão juntos,
E um pequenino os guiará.
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