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uma igreja viva

Cantar uma Nova Canção

Da edição de agosto de 2011 dO Arauto da Ciência Cristã


Há alguns anos como músicos de nossa igreja filial da Ciência Cristã na Califórnia, EUA, minha esposa e eu convidamos uma amiga, com uma bela voz, para cantar o solo em um Culto Dominical. Ela perguntou se poderia interpretar um solo que seu marido havia composto, e se ele mesmo poderia tocar o acompanhamento. Como a letra era compatível com o tema da Lição Bíblica da semana, concordamos. Entretanto, no meio do solo, o marido começou a cantar como segunda voz, enquanto tocava o acompanhamento. "Espere ai!" Pensei rapidamente. "Você não pode fazer isso! Essa é uma igreja da Ciência Cristã, e só temos solos, não duetos...". Mas todos apreciaram o solo, e ninguém disse nada sobre a mudança ocorrida. Mais tarde, pensando na minha experiência em coros na escola, lembrei que os solos podem ser feitos com um coral ao fundo, e que os instrumentistas muitas vezes tocam solos com um fundo orquestral. Um solo com fundo vocal ainda é um solo.

Ainda assim, li o Manual da Igreja para me certificar. Fiquei surpreso ao descobrir que a seção sobre música na igreja nem mesmo se aplicava à música nas igrejas filiais. A única referência no Manual para música nas igrejas filiais é composto de apenas três palavras, além de uma frase: "Hino." "Solo". "Coleta". "Antes e depois dos cultos deve-se, sempre que possível, tocar música de órgão ou de piano, de caràter apropriado" (pp.120-125).

Isso era tudo.

De repente, as palavras da Bíblia: "Cantai ao SENHOR um cântico novo" (Salmos 96:1), assumiu um novo significado para mim. Percebi que a Mente infinita sempre transmite inspiração sobre maneiras novas de expressão, e admiti que, inadvertidamente, havia limitado a inspiração que estava disposto a aceitar. Não seria o momento de eu abrir o coração para algo mais daquilo que Deus tinha a oferecer?

Apareceu uma oportunidade durante a semana de Natal, quando nossa filha cantava "Oh Noite Santa" para o solo no Culto Dominical. Embora eu me sentisse inseguro, decidi levar avante esta ideia: enquanto tocava o órgão fazendo o acompanhamento, cantei como tenor fazendo a segunda voz na parte em que a solista chega à estrofe "cair de joelhos", e minha esposa se juntou a nós como contralto (Sim, nós havíamos ensaiado previamente). Foi uma experiência emocionante para muitos na congregação.

Algumas vezes é preciso tempo para nos acostumarmos a uma nova ideia, mesmo que seja boa. Agora, fico à vontade fazendo a segunda voz, como também ao mudar do órgão para o piano e, ocasionalmente a guitarra, quando é mais adequado para a música. Também estou mais aberto para outros estilos musicais.

Pode o solo ser acompanhado por outros instrumentos, além do órgão ou do piano? Ou cantar uma capella (música cantada sem acompanhamento instrumental)? Pode o solo ser só no piano? O que dizer de acompanhamento com palmas e tambor, e, até mesmo, dançando, como em alguns lugares do mundo onde a dança é uma expressão de alegria espiritual? O Manual não diz se podemos ou não, se devemos ou não, fazer qualquer uma dessas coisas. O que mais ele não diz que podemos fazer?

Na Ciência Cristã, nossas orações são guiadas pela inspiração divina e Mary Baker Eddy advertiu a respeito de fórmulas ou costumes. Não deveríamos esperar que a música em nossas igrejas também fosse divinamente inspirada, e não meramente governada por tradições? Por isso, quando uma ideia maravilhosa nos vier à mente, não precisamos hesitar ou sermos prejudicados pelo fato de que isso não havia sido feito antes.

Somos livres para "Canta [r] ao SENHOR um cântico novo...".

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