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UMA IGREJA VIVA

Bases espirituais para o desenvolvimento da igreja

Da edição de fevereiro de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã


Membros das duas igrejas da Ciência Cristã do Rio de Janeiro se uniram para organizar uma atividade que despertasse o sentido espiritual de igreja e, naturalmente, de suas atividades.

Para a realização do evento, ocorrido no dia 4 de junho de 2011, pesquisamos os escritos de Mary Baker Eddy, a Fundadora da Igreja da Ciência Cristã, e vários artigos das publicações da Sociedade editora da Ciência Cristã. Também delineamos um formato que permitisse aprofundar o conceito de igreja, com uma abordagem ampla sobre sua origem, seus alicerces e propósitos. Depois de perceber a igreja sob sua verdadeira luz espiritual, suas atividades também foram vistas sob uma forma mais elevada.

Em nossos estudos, encontramos esta citação em Ciência e Saúde. “Jesus estabeleceu sua igreja e manteve sua missão sobre o fundamento espiritual da cura-pelo-Cristo” (p. 136). Ao procurarmos no dicionário a palavra estabelecer, encontramos “indicar com precisão”. Entendemos, então, que Jesus “indicou com precisão” sua igreja sobre os fundamentos espirituais da cura-pelo-Cristo. A Sra. Eddy compreendeu e seguiu essa indicação exata de Jesus ao “restabelecer o cristianismo primitivo e seu elemento de cura, que se havia perdido” quando fundou a Igreja da Ciência Cristã (ver Manual dA Igreja, p. 17). Eddy revelou o senso espiritual, a ideia original de Igreja: “A estrutura da Verdade e do Amor; tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede. A Igreja é aquela instituição que dá provas de sua utilidade e que vem elevando a raça, despertando de suas crenças materiais a compreensão adormecida, para que perceba as ideias espirituais e demonstre a Ciência divina, expulsando assim os demônios, ou o erro, e curando os doentes" (Ciência e Saúde, p. 583). Pensar sob essa perspectiva amplia nossa visão e faz resplandecer em nossos corações a grandeza do conceito de Igreja e o desejo de fazer parte dela. Entretanto, filiar-se a ela requer uma postura mental elevada e pura, além de um senso de fidelidade a esses propósitos. Esses requisitos não são empecilhos e sim oportunidades de progresso e proteção, tanto para nós como para a igreja. Essa perspectiva ampla nos permite não limitar a Igreja a uma construção humana, um local específico, mas percebê-la fundamentada na estrutura do Amor divino, alicerçada na Verdade e na Vida. A qualidade de ser VIVA é intrínseca à ideia Igreja, pois é inerente à base de Amor, Verdade e Vida, a qual é ativa, infinita, indestrutível, inabalável! Não podemos limitar o infinito, findar o que é eterno nem enfraquecer o inabalável. Assim, entendemos estas palavras de Jesus: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela [a Igreja]” (Mateus 16:18), isto é, o ódio, a mágoa, a inveja, a mentira não têm poder, não são legítimos ante o Amor, a Verdade e a Vida. Nossa Igreja é, pela natureza de sua concepção, VIVA. Ela tem vitalidade, força, desembaraço, agilidade, presteza, inteligência, energia, expressividade; é ativa, alegre, intensa e vigorosa!

Com todas essas ideias, estudantes de Ciência Cristã das duas igrejas do Rio de Janeiro conduziram a reunião, em uma agradável tarde de sábado, com os membros, frequentadores e até algumas pessoas que pela primeira vez estiveram em uma igreja da Ciência Cristã. Depois, selecionamos sete atividades, designadas por Mary Baker Eddy no Manual dA Igreja Mãe, e buscamos o sentido espirtual de cada uma delas. Bênçãos e curas advindas dessas atividades foram compartilhadas pelos presentes, estabelecendo a relação entre as funções da Igreja e a cura, e eliminando conceitos equivocados e não espirituais sobre a execução dessas atividades e a dedicação a elas, o que naturalmente traz progresso para os que as conduzem e para os que delas desfrutam, pois “o que abençoa um, abençoa todos” (ver Ciência e Saúde, p. 206).

Relacionamos cada atividade a um dos sete sinónimos de Deus (ver Ciência e Saúde, p. 465), o que ampliou nossa compreensão sobre tais atividades. Por exemplo, para a Escola Dominical associamos o sinónimo Vida e pensamos nos atributos pertinentes à Vida como ativa, completa, alegre, imperecível, harmoniosa. Ver a Escola Dominical sob essa perspectiva nos ajudou a perceber o fulgor que o senso mais elevado sobre essa atividade traz.

Da mesma forma, fizemos as seguintes correlações para as sete atividades escolhidas:

-Cultos – Artigos 14-20 (Manual da Igreja, pp. 58-63) – Sinónimo: Espírito

-Música – Artigo 19 (Ibidem, p. 61) – Sinónimo: Alma

-Escola Dominical – Artigo 20 (Ibidem, p. 62) – Sinónimo: Vida

-Sala de Leitura – Artigo 21 (Ibidem, p. 63) – Sinónimo: Mente

-Admissão de Membros – Artigo 5 (Ibidem, p. 35) – Sinónimo: Verdade

-Enfermagem – Artigo 8 (Ibidem, p. 40) – Sinónimo: Amor

-Estrutura física – Artigo 24 (Ibidem, p. 75) e metafísica – Artigo 8 (Ibidem, p. 40) – Sinónimo: Princípio

Com a participação de todos, em uma atmosfera de harmonia e alegria, cantamos, oramos, pensamos sob prismas mais elevados e nos fortificamos na senda cristã. As crianças se divertiram com brinquedos que alugamos especialmente para a ocasião. Tivemos a participação, pela Internet, de uma ex-aluna da nossa Escola Dominical, a qual na época estava morando em Boston, e que compartilhou ideias que aprendera no simpósio Uma Igreja Viva realizado como parte das atividades da Assembléia Anual da Igreja Mãe, também no dia 4 de junho de 2011.

Nossos laços fraternais foram reforçados e sentimos muito amor e gratidão por tudo o que vivenciamos naquela linda tarde.

Os resultados não poderiam deixar de trazer progresso individual e coletivo. Membros sentiramse inspirados e renovados em seus compromissos para com a Causa da Ciência Cristã. Frequentadores se motivaram a continuar suas descobertas sobre a Ciência Cristã, envolvidos com as muitas atividades; alguns deles decidiram se filiar à Igreja Mãe e às igrejas filiais. Vários eventos surgiram após essa data e estão abençoando a todos, alçando até mesmo os que não estiveram presentes, pois deu a eles uma visão mais espiritualizada das atividades da igreja. Tudo foi, realmente, uma benção!

Gostaríamos de agradecer àqueles que nos incentivaram e apoiaram a realização desse encontro em nossa igreja. Às vezes, somos levados pelo sentido humano a acreditar que teremos muito trabalho, que não estaremos prontos ou que somos poucos, mas, é justamente nesses momentos que devemos ouvir a Deus e sentir que: “O Amor nos inspira o caminho, ilumina-o, no-lo designa e nele nos guia. Motivos justos dão asas ao pensamento e força e liberdade à palavra e à ação” (Ciência e Saúde, p. 454). Orar dessa forma tornou o encontro possível e abençoou a todos. Mas, o melhor foi entender que a Igreja permanece Viva em nossos corações.

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