Membros das duas igrejas da Ciência Cristã do Rio de Janeiro se uniram para organizar uma atividade que despertasse o sentido espiritual de igreja e, naturalmente, de suas atividades.
Para a realização do evento, ocorrido no dia 4 de junho de 2011, pesquisamos os escritos de Mary Baker Eddy, a Fundadora da Igreja da Ciência Cristã, e vários artigos das publicações da Sociedade editora da Ciência Cristã. Também delineamos um formato que permitisse aprofundar o conceito de igreja, com uma abordagem ampla sobre sua origem, seus alicerces e propósitos. Depois de perceber a igreja sob sua verdadeira luz espiritual, suas atividades também foram vistas sob uma forma mais elevada.
Em nossos estudos, encontramos esta citação em Ciência e Saúde. “Jesus estabeleceu sua igreja e manteve sua missão sobre o fundamento espiritual da cura-pelo-Cristo” (p. 136). Ao procurarmos no dicionário a palavra estabelecer, encontramos “indicar com precisão”. Entendemos, então, que Jesus “indicou com precisão” sua igreja sobre os fundamentos espirituais da cura-pelo-Cristo. A Sra. Eddy compreendeu e seguiu essa indicação exata de Jesus ao “restabelecer o cristianismo primitivo e seu elemento de cura, que se havia perdido” quando fundou a Igreja da Ciência Cristã (ver Manual dA Igreja, p. 17). Eddy revelou o senso espiritual, a ideia original de Igreja: “A estrutura da Verdade e do Amor; tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede. A Igreja é aquela instituição que dá provas de sua utilidade e que vem elevando a raça, despertando de suas crenças materiais a compreensão adormecida, para que perceba as ideias espirituais e demonstre a Ciência divina, expulsando assim os demônios, ou o erro, e curando os doentes" (Ciência e Saúde, p. 583). Pensar sob essa perspectiva amplia nossa visão e faz resplandecer em nossos corações a grandeza do conceito de Igreja e o desejo de fazer parte dela. Entretanto, filiar-se a ela requer uma postura mental elevada e pura, além de um senso de fidelidade a esses propósitos. Esses requisitos não são empecilhos e sim oportunidades de progresso e proteção, tanto para nós como para a igreja. Essa perspectiva ampla nos permite não limitar a Igreja a uma construção humana, um local específico, mas percebê-la fundamentada na estrutura do Amor divino, alicerçada na Verdade e na Vida. A qualidade de ser VIVA é intrínseca à ideia Igreja, pois é inerente à base de Amor, Verdade e Vida, a qual é ativa, infinita, indestrutível, inabalável! Não podemos limitar o infinito, findar o que é eterno nem enfraquecer o inabalável. Assim, entendemos estas palavras de Jesus: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela [a Igreja]” (Mateus 16:18), isto é, o ódio, a mágoa, a inveja, a mentira não têm poder, não são legítimos ante o Amor, a Verdade e a Vida. Nossa Igreja é, pela natureza de sua concepção, VIVA. Ela tem vitalidade, força, desembaraço, agilidade, presteza, inteligência, energia, expressividade; é ativa, alegre, intensa e vigorosa!
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