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JUSTIÇA

Libertei-me de conceitos limitadores e encontrei justiça

Da edição de fevereiro de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã


Na primeira década do ano 2000 vivenciei enormes modificações em minha vida. Após 25 anos de trabalho em uma grande multinacional, vi-me sendo arrastada por novas exigências da empresa, e que me forçaram a assumir dupla função sem aumento salarial ou benefícios indiretos em reconhecimento ao aumento da carga de trabalho. Pela primeira vez, nos dedicados 25 anos de serviços, disse “não” aos meus empregadores. Como não aceitei a nova condição, fui imediatamente demitida, quando faltavam apenas dois anos para que obtivesse minha aposentadoria integral. Estava resolvida a abrir um processo judicial contra aquela empresa, onde havia passado quase a metade da minha vida.

Naquela época, passei também por outros momentos bem delicados. Deixaram-me aturdida e sem ação os falecimentos de meu ex-marido e mais querido amigo, de uma amiga de infância, bastante íntima e muito importante para mim e dos meus tão amados pais.

Passados esses acontecimentos, tentei retomar minhas atividades com algumas tentativas de encontrar novas oportunidades profissionais e, acima de tudo, novos rumos para a minha vida, mas nada se consolidava. Passei, então, a nutrir um sentimento de desencanto por tudo.

Eu vinha me dedicando, fazia oito anos, para alcançar uma compreensão metafísica de Deus. Julgava ter bom entendimento de alguns textos que estudava, no entanto, tudo o que conhecia me soava apenas como um belo discurso sem qualquer demonstração ou prova prática das verdades espirituais. Conforme o tempo passava, aumentavam a dor e a solidão.

Entretanto, o Amor divino é infinito e absolutamente disponível para que todos se alinhem para conhecê-lo e para praticar suas leis de maneira ampla na vida. Em 2011 tive esse feliz despertar.

Algo extraordinário me aconteceu, quando li uma Lição Bíblica da Ciência Cristã. Aquele foi o meu primeiro contato com a Ciência Cristã, e senti que naqueles textos estava a Verdade divina que eu tanto buscara. Senti o impulso de aprofundar o estudo daquela Lição, e de ler, na íntegra, os textos bíblicos citados. Adquiri imediatamente um exemplar de Ciência e Saúde, movida pelo desejo de compreender mais amplamente as ideias explanadas naquela Lição Bíblica.

Fui visitar uma igreja da Ciência Cristã e comecei a frequentá-la, pois encontrei amor, generosidade, solidariedade e um enorme estímulo para mergulhar mais fundo nos estudos da Ciência Cristã.

Conforme eu progredia em compreensão sobre tudo o que me era revelado pelo estudo de Ciência e Saúde, pelos testemunhos das reuniões de quarta-feira e pela leitura dO Arauto e de artigos publicados nos sites relacionados à Ciência Cristã, mais eu me percebia invadida por uma confiança que, até então, me era desconhecida. Conforme Mary Baker Eddy escreveu, essa “...compreensão não é intelectual, não é o resultado de conhecimentos eruditos; é a realidade de todas as coisas trazidas à luz” (Ciência e Saúde, p. 505).

Sentia como se a Vida pulsasse constantemente em mim e desejava celebrá-la com demonstrações da Verdade, aplicáveis em todos os segmentos da minha vida.

Uma visão nova e elevada de todas as coisas, adquirida com cada passo percorrido nos estudos da Ciência Cristã, inspiroume a procurar uma Praticista da Ciência Cristã e lhe pedir que orasse comigo na busca de uma solução para o processo judicial trabalhista, que, mesmo após onze anos, permanecia parado no Supremo Tribunal do Trabalho (eu acompanhava aquela situação de abandono com visitas quinzenais ao site do Supremo na Internet).

Até aquele momento, fundamentada em uma antiga forma de ver as coisas, eu só conseguia me referir àquele assunto com decepção e desânimo. No entanto, com amorosidade e sabedoria, a praticista me disse mais ou menos assim: “Expanda seu conceito de justiça divina, ore para aceitar o verdadeiro senso de justiça de Deus; Seu senso de Amor, de solidariedade; ore para reconhecer o conceito de harmonia e de abundância divinos. Reflita sobre a justiça como sendo o conteúdo (o valor) honesto da lei. A justiça tem de aparecer, pois existe somente uma única lei, que é a Verdade. O mal não tem origem. Portanto, deixe de relatar informações que garantam sua existência, ou seja, desvie seu olhar do mau andamento desse processo e, em oração, alinhe seus pensamentos a Deus e eleve os seus conceitos sobre esse assunto. Saiba que Deus ama igualmente todos os envolvidos nesse caso: você, os profissionais de todas as instâncias jurídicas e a contraparte. Portanto, só o bem norteia a ação de cada um. Entregue o assunto a Deus para que Ele mostre a solução, aceitando e confiando, desde já, que a decisão revelará incontestavelmente a justiça e o Amor divinos”.

Passei a orar dessa forma, na confiança de que os desígnios de Deus se revelariam na solução daquela situação.

Um mês depois, eu recebi, do advogado que me representava, a primeira ligação espontânea em onze anos de atuação. O advogado trazia para minha avaliação uma proposta de acordo da outra parte. Os termos da conciliação me eram completamente benéficos e eu, imediatamente, os aceitei. Duas semanas depois, eu recebi a minha indenização, além da reversão da minha aposentadoria de parcial para integral.

Não cabem palavras para a gratidão que sinto pelo papel fundamental da praticista que, ao orar comigo, ensinou-me a purificar velhos e errôneos conceitos que me aprisionavam, e a substituí-los por pensamentos de amor e libertação, que conduzem ao estabelecimento da Verdade e da graça de Deus.

Assim, sinto-me unida a Jó e como ele declaro: “Na verdade, falei do que não entendia; cousas maravilhosas demais para mim, cousas que eu não conhecia... Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42:3, 5).

É fascinante aprender na Ciência Cristã que todos, sem qualquer exceção, cada homem, mulher e criança dispõem de condições iguais para vivenciar as maravilhosas bençãos de Deus.

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“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

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