Na primeira década do ano 2000 vivenciei enormes modificações em minha vida. Após 25 anos de trabalho em uma grande multinacional, vi-me sendo arrastada por novas exigências da empresa, e que me forçaram a assumir dupla função sem aumento salarial ou benefícios indiretos em reconhecimento ao aumento da carga de trabalho. Pela primeira vez, nos dedicados 25 anos de serviços, disse “não” aos meus empregadores. Como não aceitei a nova condição, fui imediatamente demitida, quando faltavam apenas dois anos para que obtivesse minha aposentadoria integral. Estava resolvida a abrir um processo judicial contra aquela empresa, onde havia passado quase a metade da minha vida.
Naquela época, passei também por outros momentos bem delicados. Deixaram-me aturdida e sem ação os falecimentos de meu ex-marido e mais querido amigo, de uma amiga de infância, bastante íntima e muito importante para mim e dos meus tão amados pais.
Passados esses acontecimentos, tentei retomar minhas atividades com algumas tentativas de encontrar novas oportunidades profissionais e, acima de tudo, novos rumos para a minha vida, mas nada se consolidava. Passei, então, a nutrir um sentimento de desencanto por tudo.
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