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Original para a Internet

A plenitude do nosso domínio

Da edição de julho de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de abril de 2017 do The Christian Science Journal.

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 31 de maio de 2017.


Qual é a natureza do nosso verdadeiro existir espiritual, a qual está sempre à nossa disposição, para ser discernida e demonstrada? 

Sempre que me aprofundo em pensar a respeito desse assunto, ou seja, ponderar sobre quem realmente somos, fico simplesmente impressionada. (Mas não sou nenhuma novata nesse tipo de reflexão!) Meu deslumbramento deve ser semelhante à admiração e assombro que o Salmista sentiu quando fez a mesma pergunta básica e então recebeu a resposta: 

“Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade... Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste” (Salmos 8:1, 3–6).

Pense nisto: Somos feitos (em outras palavras, criados) para ter domínio sobre as obras das mãos de Deus. Nossa verdadeira natureza e nosso propósito são: manifestar a existência e a presença do Deus Todo-poderoso. Como a imagem e semelhança de Deus, nós não somos Deus, da mesma maneira que nosso reflexo no espelho não é quem nós somos. Mas, como o reflexo de Deus, nós servimos como evidência do controle e da autoridade supremos de Deus sobre Sua própria criação. 

Esse senso científico de nossa relação com Deus é muito diferente do senso materialista de tudo, esse senso que aparece como uma tentação para todos nós, todos os dias. Mas, ao seguir Cristo Jesus, por compreender nossa natureza espiritual, podemos começar a vislumbrar o poder e a autoridade que cada um de nós tem na Verdade.

Há alguns anos, minha mãe ficou gravemente doente. Meu pai me ligou certa noite, pedindo que eu orasse por ela. Foi o que fiz, mas logo cedo pela manhã ela entrou em coma. Por algum tempo, não houve nenhuma indicação de que ela estivesse com vida. Não querendo admitir, nem sequer para si mesmo, que ela havia falecido, meu pai ligou para o seu local de trabalho e disse simplesmente que ele não iria trabalhar naquele dia porque sua esposa estava inconsciente. 

Embora eu estivesse plenamente ciente de que, como reflexo de Deus, todos nós manifestamos a natureza infinita de Deus, eu imaginava que isso significava que cada um de nós individualmente manifesta uma pequena parte da natureza de Deus, enquanto que todos nós juntos refletimos a natureza completa de Deus. Em outras palavras, eu achava que cada um de nós, individualmente, expressava algum aspecto da autoridade de Deus, mas que para que a total autoridade divina de Deus fosse expressa era necessário que todos nós coletivamente o fizéssemos.

Mas, naquela manhã, essa maneira equivocada com que eu estava pensando a respeito da realidade de Deus foi corrigida. Enquanto eu estava mentalmente declarando a verdade sobre a Vida eterna com relação à minha mãe, tive uma revelação muito além de qualquer outra que já vivenciara antes.

Senti enorme gratidão e me dei conta do valor, da soberania divina e do poder onipotente que respaldavam o tratamento da Ciência Cristã, por isso eu esperava, sem reservas, um efeito sanador.

De repente compreendi que um reflexo reflete todas as características de seu original, não apenas uma parte. Portanto, eu, só eu como um reflexo singular, individual, de Deus, não refletia meramente uma parte da autoridade divina para, por exemplo, raciocinar cientificamente que a vida é espiritual. Mas eu refletia toda a autoridade de Deus, em minha maneira individual criada por Deus. E essa suprema autoridade de Deus certamente me dava, por reflexo, o poder de negar a existência da doença e da morte, e de vencê-las. 

Com uma reverência que nunca havia tido antes, eu senti enorme gratidão e me dei conta do valor, da soberania divina e do poder onipotente que respaldavam o tratamento da Ciência Cristã que eu já havia dado durante a noite, por isso eu esperava, sem reservas, um efeito sanador. Eu até mesmo disse em voz alta: “Pois bem, Pai, como Tua imagem e semelhança, eu me diferencio de Ti somente porque o efeito difere da causa”.

Um pouco mais tarde, meu pai ligou para seu empregador para dizer que ele, no final das contas, iria trabalhar. O empregador sobressaltou-se: “Mas, e sua esposa”?

Meu pai era homem de poucas palavras, e respondeu: “Ah, ela está bem. Está na cozinha preparando o café da manhã”. E realmente estava! Ela estava plenamente bem. Não foi preciso nenhum período de recuperação. 

A supremacia de Deus não se expressa de maneira limitada ou imprevisível em indivíduos isolados. Cada um de nós representa todo o ser de Deus, de uma maneira individual. Quando sabemos uma verdade espiritual, sabemos que ela é verdadeira para toda a criação de Deus e tem toda a autoridade de Deus como respaldo. Embora Deus realmente necessite que todos nós O expressemos plenamente, cada um reflete Seu poder infinito.

Pense um momento na seguinte passagem tirada da resposta à pergunta: “O que é o homem?” no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “O homem é ideia, a imagem, do Amor; ele não é físico. Ele é a ideia de Deus, ideia composta que inclui todas as ideias corretas; o termo genérico para tudo o que reflete a imagem e a semelhança de Deus; a consciente identidade do existir, como mostra a Ciência, na qual o homem é a reflexão, o reflexo, de Deus, ou seja, da Mente, e, portanto, é eterno; é o que não tem mente separada de Deus; é o que não tem nenhuma qualidade que não derive da Deidade; é o que não possui vida, inteligência, nem poder criador próprios, mas reflete espiritualmente tudo o que pertence a seu Criador” (p. 475).

E em outra parte de seus escritos, a Sra. Eddy acrescenta: “Cada um dos pequeninos do Cristo reflete o Um infinito e, portanto, é verdadeira a declaração do profeta de que ‘um com Deus é maioria’ ” (Pulpit and Press [Púlpito e Imprensa], p. 4).

Portanto, quando estamos orando para nós mesmos ou para outros, podemos compreender que cada um de nós, em nossa maneira singular, reflete não meramente uma pequena parte, mas, em realidade, reflete a plena autoridade de Deus. Essa compreensão pode abrir nosso pensamento para perceber a autoridade divina incontestável de que nós realmente manifestamos, em nossa natureza espiritual real, uma autoridade que podemos demonstrar na cura.

Tradução do original em inglês publicado na edição de abril de 2017 do The Christian Science Journal.

 Publicado anteriormente como um original para a Internet em 31 de maio de 2017.

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