Muitas pessoas, ao ouvir falar das obras de cura de Jesus, começavam a segui-lo. Mas, tão logo ficavam sabendo que isso significava: “tome a sua cruz e siga-me”, elas sumiam! (ver Marcos 10:17-22, por exemplo).
Como todo seguidor dedicado de Cristo Jesus logo se dá conta, não existe tal coisa como ser cristão somente quando as coisas correm bem. O discipulado cristão, disse ele, inclui não somente tomar a nossa cruz diariamente, mas também beber do cálice que ele bebeu. Esses dois deveres podem soar descomunais, mas uma coisa eu aprendi: depois de haver sentido o Cristo, ou seja, a presença, o poder e a atividade da Verdade e do Amor divinos que animavam a Jesus e o capacitavam a curar, torna-se natural, e não apenas factível, obedecer aos seus mandamentos. Passamos a sentir um desejo genuíno de crescer espiritualmente. E esse crescimento é inspirado por Deus, fortalecido por Deus, apoiado por Deus e recompensado por Deus.
Para cada cruz há uma coroa, uma recompensa espiritual. Poucos compreenderam isso tão claramente como Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, que, durante um período de grande tribulação, escreveu: “Beijando a cruz, melhor eu vou / O mundo ver” (Hinário da Ciência Cristã, 253, tradução © CSBD). Ela não só tomou a cruz do ódio e da inveja ao seguir o exemplo de Jesus, amando e perdoando seus inimigos, como também a “beijou”! Quando eu tinha acabado de ler uma biografia de Mary Baker Eddy, e conhecendo as dificuldades extremas pelas quais ela estava passando na ocasião em que escreveu essas palavras, lembro-me de ter pensado: “Como podia ela dizer isso e realmente pensar dessa forma”? Então compreendi que foi porque ela amava as lições espirituais que aprendera devido a essas inúmeras vezes em que teve de carregar a cruz, e por reconhecer as vitórias que isso lhe havia trazido. Esse carregar a cruz a havia despertado para ver um mundo melhor e mais luminoso.
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