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Para jovens

Estar conectada

Da edição de julho de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado no site JSH-Online.com/TeenConnect em 9 de agosto de 2016.


Tenho muitas razões para estar sempre usando o celular. E você? Tenho e-mails e mensagens de texto para responder, fotos para curtir no Instagram, novas histórias, atualizações e amigos para seguir na mídia social. Fico tanto tempo usando o celular que, às vezes, nem me dou conta de quantas vezes eu o pego instintivamente, não apenas quando é necessário, mas simplesmente... por força do hábito.

Ocorreu que uma das minhas amigas do ensino médio teceu um comentário que me fez pensar. Ela disse que muitas vezes entrava no Instagram quando estava entediada, mas que, recentemente, ela havia notado que acabava se sentindo deprimida e criticando a si mesma depois de navegar pelas páginas principais das mídias sociais. Mesmo assim, ela continuava fazendo isso, porque achava que precisava “estar conectada”.

Estar conectada. Essas palavras me fizeram pensar. Quando nos conectamos à mídia social, a que estamos realmente nos conectando? Aos nossos amigos, claro. Talvez ao mundo que está além de nossa própria vizinhança. Mas, ao ponderar mais sobre isso, percebi que, quando me conecto ao Facebook, ao Instagram ou ao Snapchat, também me conecto a algumas coisas que não são muito legais. Estar na mídia social também me conecta a coisa negativas, faz com que me compare aos outros e, muitas vezes (sem que eu perceba), atenho-me a notícias que me fazem sentir sem esperança, oprimida ou com medo.

Mas antes que você pare de ler, este não é um artigo a respeito de como todos nós devemos parar de usar a mídia social e voltar a viver nas cavernas. Trata-se de como eu despertei para uma maneira diferente de estar conectada, que tornou minha vida melhor, levou-me a fazer melhores escolhas e me ajudou até mesmo a lidar com a mídia social com mais equilíbrio e discernimento.

Estar conectada. Essas foram as palavras que me despertaram, mas também as que me mostraram uma solução. Comecei a me perguntar: a que eu realmente desejo estar conectada? A resposta foi óbvia. Eu desejava estar conectada a algo que me mostrasse que realmente sou amada, que sou inerentemente boa e tenho a capacidade de fazer o que é certo. Eu desejava estar conectada a Deus.

Conectar talvez possa soar como uma palavra estranha, visto que nosso relacionamento com Deus é caracterizado por uma conexão constante e inquebrantável. Gosto muito da maneira como Mary Baker Eddy descreve essa conexão em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, quando escreve: “Assim como uma gota de água é uma com o oceano, um raio de luz é um com o sol, do mesmo modo Deus e o homem, Pai e filho, são um no existir” (p. 361). Nós realmente somos um com Deus, em todos os momentos. Mas, pelo menos em minha própria vida, acho que preciso conscientemente me sintonizar a esse fato, reconhecê-lo e diariamente passar alguns momentos de quietude, sentindo-me muito próxima de Deus.

 Senti minha proximidade a Deus, isto é, que sou uma com Deus, ao amar genuinamente um amigo com amor puro, despojado de ego, ou reagir a uma situação difícil com graça, em vez de com raiva. Mas o que me ajuda a sentir-me conectada com Deus mais frequentemente é a oração. Isso significa reservar tempo todos os dias, sem interrupção, para conversar com Deus e, o mais importante, para ouvir o que Ele está dizendo a respeito de Sua natureza inteiramente pura e boa, porque Ele é o Amor divino, e a respeito da natureza inteiramente espiritual, pura e boa de Sua criação, que me inclui.

Esses momentos, em que sinto essa conexão, são sagrados. Eles iluminam meus dias com ideias que eu não poderia ter tido por conta própria, que me libertam de concepções equivocadas e me curam. Ouvir a Deus com o coração bem aberto ao Seu amor também me ajuda nos momentos em que me sinto triste e solitária.

Esses momentos de solidão eram frequentemente as ocasiões em que eu pegava meu celular sem me dar conta. Recentemente, contudo, tenho me esfoçado de maneira consciente para me conectar com Deus. Quando me vem o impulso de acessar a mídia social, afasto-me do celular e me volto para Deus. Há pouco tempo, ao fazer isso, veio-me um pensamento que me deu muita calma, o de que eu nunca poderia estar sozinha, porque vivo em Deus, a Mente divina, na presença de um número infinito de ideias. Veio-me um senso genuíno de companheirismo, quando captei um pequeno vislumbre de que vivo naquilo a que a Sra. Eddy chama de “fervilhante universo da Mente” (Ciência e Saúde, p. 513).

O que acontece agora, quando acesso a mídia social? Sinto-me diferente. Ao saber que estou conectada a Deus e que estou realmente ouvindo Suas mensagens sanadoras, estou preparada para enfrentar pensamentos de inveja, medo, decepção, ou seja, qualquer coisa que as notícias ou atualizações que vejo na mídia social poderiam provocar.

 Hoje em dia, meu celular ainda está bem à mão. E o meu pensamento? Cada vez mais junto a Deus.

Tradução do original em inglês publicado no site JSH-Online.com/TeenConnect em 9 de agosto de 2016.

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