Tenho muitas razões para estar sempre usando o celular. E você? Tenho e-mails e mensagens de texto para responder, fotos para curtir no Instagram, novas histórias, atualizações e amigos para seguir na mídia social. Fico tanto tempo usando o celular que, às vezes, nem me dou conta de quantas vezes eu o pego instintivamente, não apenas quando é necessário, mas simplesmente... por força do hábito.
Ocorreu que uma das minhas amigas do ensino médio teceu um comentário que me fez pensar. Ela disse que muitas vezes entrava no Instagram quando estava entediada, mas que, recentemente, ela havia notado que acabava se sentindo deprimida e criticando a si mesma depois de navegar pelas páginas principais das mídias sociais. Mesmo assim, ela continuava fazendo isso, porque achava que precisava “estar conectada”.
Estar conectada. Essas palavras me fizeram pensar. Quando nos conectamos à mídia social, a que estamos realmente nos conectando? Aos nossos amigos, claro. Talvez ao mundo que está além de nossa própria vizinhança. Mas, ao ponderar mais sobre isso, percebi que, quando me conecto ao Facebook, ao Instagram ou ao Snapchat, também me conecto a algumas coisas que não são muito legais. Estar na mídia social também me conecta a coisa negativas, faz com que me compare aos outros e, muitas vezes (sem que eu perceba), atenho-me a notícias que me fazem sentir sem esperança, oprimida ou com medo.
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