É tão reconfortante saber que o Princípio divino da cura pode ser comprovado em nossa vida! Há alguns anos, tive de lutar durante vários meses com uma dor muito forte no braço. Embora eu tivesse às vezes orado a respeito do problema, penso que no início deixei me levar pela sugestão de que o desconforto simplesmente desapareceria com o tempo. Mas esse era um raciocínio incorreto, visto que não é o tempo que cura.
A dor parecia piorar e, às vezes, até mesmo me mantinha acordada durante a noite. Minha ansiedade com relação ao braço aumentou, porque minha filha estava esperando o primeiro filho, meu primeiro neto, e, naturalmente, eu desejava poder ajudá-la quando o bebê chegasse. Eu estava preocupada pensando que não conseguiria segurar o bebê.
Empenhei-me em orar mais diligententemente sobre o problema. Eu já tinha vivenciado muitas curas antes e sabia que podia me recusar a ficar impressionada pelo que o corpo estava tentando alegar. Afirmei que sou o reflexo completo e perfeito de Deus, o Espírito, e não um ser material. Eu não poderia ter nada que Deus não tivesse me dado. Muito embora a dor persistisse, a compreensão desta declaração: “Deus perfeito e homem perfeito — como base do pensamento e da demonstração” (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 259) ajudou-me a eliminar bastante o medo.
Em um sábado de manhã, quando eu estava programada para trabalhar na Sala de Leitura da Ciência Cristã, descobri que mal podia mover o braço. Vestir-me foi um desafio e eu me perguntava se devia tentar encontrar um substituto. Mas eu sabia que meu lugar certo era aquela Sala de Leitura e o pensamento angelical persistia no fato de que eu não poderia ser prejudicada por trabalhar para a minha igreja, e assim fui para o meu plantão. Enquanto trabalhava, orei sobre o propósito de cura da Sala de Leitura na comunidade. Declarei também que as orações coletivas dos membros de minha igreja pela igreja, pela Sala de Leitura e pela comunidade eram fortes e eficazes.
Em certo momento durante meu plantão, veio-me ao pensamento que a dor no braço era apenas uma sugestão mental mesmérica, uma ilusão da mente mortal, e não um problema físico real. Essa sugestão não tinha nenhum poder sobre mim. Eu já sabia disso intelectualmente, mas, de alguma maneira, enquanto estava trabalhando na Sala de Leitura e sentindo-me tão sustentada pelas orações dos membros, esse fato pareceu tocar o próprio cerne do meu existir e me despertar. Compreendi que eu não tinha de temer nada. Não existia nenhuma condição material que pudesse limitar ou obstruir minha identidade como expressão única de Deus. Lembro-me de ter sentido um senso de alegria e domínio.
A condição física do braço não mudou imediatamente, mas eu sabia que isso não tinha nenhum poder para ditar meus pensamentos ou ações. A cura se concretizou logo após esse plantão na Sala de Leitura. Algumas semanas depois, quando fui ajudar minha filha com seu bebê recém-nascido, consegui não somente segurá-lo durante horas, mas também pude ajudar a mudar alguns móveis de lugar.
Isso aconteceu há seis anos. A família já ganhou outros netos, e eu tive o prazer de segurá-los em meus braços também! Sou profundamente grata pela verdade prática que a Ciência Cristã nos proporciona.
Patricia Waterson
Williamsburg, Virginia, EUA
Tradução do original em inglês publicado na edição de 1o de maio de 2017 do Christian Science Sentinel.
Publicado anteriormente como um original para a Internet em 31 de maio de 2017.
