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Original para a Internet

Cura de doença grave

Da edição de setembro de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 17 de julho de 2017.
Tradução do original em inglês publicado na edição de junho de 2017 do The Christian Science Journal. 


Por ter frequentado uma Escola Dominical da Ciência Cristã, aprendi que quando adquirimos a compreensão de que Deus é o Espírito e o homem é Sua imagem e semelhança espiritual, ainda que essa compreensão seja do tamanho da menor sementinha que existe, ela tem o poder de curar, e realmente cura. Durante os anos que passei na Escola Dominical tive curas rápidas de varicela e cólicas menstruais. Meu irmão mais novo foi curado de escarlatina.

Agora estou escrevendo para relatar uma cura que serviu de base sólida nos meu empenho em confiar durante toda a minha vida na cura pela Ciência Cristã. Logo após meus anos de faculdade, comecei a ter dores de um lado do corpo. Perdi muito peso e a dor tornou-se tão aguda, que eu não conseguia dormir à noite. Minha compreensão do relacionamento inseparável entre Deus perfeito e homem perfeito não era profunda, mas eu tinha plena fé de que Deus me curaria.

Por mais desafiadores que fossem os sintomas, não me ocorreu procurar um diagnóstico médico. Conversei com um Praticista da Ciência Cristã e ele concordou em me dar tratamento pela Ciência Cristã. A convicção do praticista, de que Deus me amava ternamente e que eu estava em segurança ao confiar minha vida a Deus, reforçou minha própria convicção. A dor diminuiu e eu consegui comer normalmente de novo, embora houvesse certo desconforto persistente. Rememorando, creio que eu me achava tão focada no fato de que estava por me mudar para outra cidade, que não perseverei em continuar orando, até que a cura fosse completa.  

Eu havia aceitado um cargo nA Sociedade Editora da Ciência Cristã em Boston e estava muito ocupada em empacotar minhas coisas para a mudança, quando os sintomas da doença apareceram pela primeira vez. Quando esses sintomas amenizaram, eu me senti ansiosa para despachar meus pertences e partir para Boston. Durante a viagem, ao visitar uma amiga chegada, também Cientista Cristã, que morava em outra cidade, os sintomas retornaram. A dor voltou muito forte e eu não conseguia comer nem dormir. Minha amiga ligou para uma Praticista da Ciência Cristã da cidade, para que me ajudasse. 

Essa praticista me convidou para ir à sua casa e passou toda a tarde compartilhando verdades espirituais comigo. Logo mais, fui levada a contar-lhe como eu havia sido desobediente a Deus durante meus anos de faculdade. Eu havia quebrado alguns dos Dez Mandamentos, e sido deliberadamente indulgente com meu comportamento pecaminoso. (Eu não havia mencionado isso ao primeiro praticista.) Ela me perguntou se eu já me havia libertado desse comportamento. Respondi que sim, e ela me assegurou que, se eu estava verdadeiramente arrependida, não precisava sofrer. Ela explicou que meu relacionamento com meu Pai-Mãe Deus perfeito, como reflexo de Deus, nunca havia mudado. Eu nunca poderia ser algo que não fosse a amada filha do Amor divino.

Essa praticista me ajudou a ver que eu estava abrigando sentimentos negativos sobre mim mesma, que me haviam sido passados de forma não intencional por minha mãe, que fora criada com o conceito de pecado original. Quando a praticista estava mencionando isso, de repente me dei conta de que eu me sentia indigna de trabalhar nA Igreja Mãe. Ela me fez lembrar de que Deus é Tudo e que esse simples fato elimina o pecado; que Deus é somente o bem e, portanto, como a expressão de Deus, eu era também inteiramente boa. Como filha de Deus, eu era inerentemente pura e saudável, pois Deus me dava domínio sobre todas as sugestões mortais. Quando reconhecemos que uma sugestão do mal é falsa, que nada tem a ver com nossa identidade espiritual, e quando dela nos arrependemos e finalmente a abandonamos, ela desaparece da consciência. Quando o pensamento é assim purificado, o corpo reflete essa pureza.

Durante toda a tarde, enquanto a praticista e eu estávamos trabalhando e orando juntas, eu ia absorvendo essas ideias espirituais. Os sintomas ainda eram agressivos, mas eu sabia que a Verdade estava em ação, expelindo o erro.

Perto da hora do jantar, a praticista me ofereceu o quarto de hóspedes para eu dormir e me deu estas instruções: “Vou continuar a orar para você. O que você tem de fazer é dizer ‘Não’ e ‘Sim’. Quando se sentir tentada pelos sintomas, você diz: ‘Não!’ Não se curve diante da matéria”. Ela então fez um gesto com os braços como se estivesse embalando uma criança, o que me deu a imagem mental do Espírito divino me abraçando com perfeito amor. Ela disse: “Você é a amada filha de Deus, aninhada em Seus braços. Imagine-se ali e diga: ‘Sim!’ Você vai fazer isso?” Eu acenei com a cabeça, compreendendo completamente que não haveria nem mais um segundo de adoração à matéria. Eu só ia adorar a Deus.

Lembro que eu disse não e sim algumas vezes, mas por pouco tempo. Adormeci profundamente. A próxima coisa da qual tomei conhecimento foi o sol brilhando, resplandecente no quarto. Era de manhã e eu estava completamente curada! Não havia a menor sugestão de doença. Um momento depois, a praticista estava na porta do quarto com um copo de leite e torradas. Aceitei a refeição sem medo e comi com gratidão. Juntas nós nos regozijamos e eu agradeci a ela por suas orações e por tudo que ela havia feito para expressar seu amor. Eu havia ficado em sua casa cerca de umas vinte horas.

Minha amiga, que ia à igreja nesse local, foi me buscar, muito feliz, e me levou de volta à casa dela. E me disse que havia pensado que eu ia morrer. Reconhecemos que a cura pela Ciência Cristã era inegável. Havíamos testemunhado um triunfo completo sobre a crença material. Nenhuma de nós jamais seria a mesma, depois dessa experiência. Tomei o avião para Boston. Esse foi para mim o começo do que veio a ser uma carreira de dez anos produtivos e cheios de progresso, trabalhando para A Igreja Mãe. 

Nesses quase cinquenta anos que passaram, aqueles sintomas nunca mais apareceram. A cura foi permanente e depois tive outras curas por meio de tratamento pela Ciência Cristã.

Ao longo dos anos, sempre que alguma dúvida me tenta, essa cura tem sido uma fonte de força. Quando me lembro dela, uma confiança em Deus, pura como a de uma criança, brilha no meu pensamento. É um chamado a que eu renove minha fé e aprofunde minha compreensão espiritual.

Essa e outras curas me ensinaram que a crença mortal no pecado realmente parece nos separar de Deus, mas tal aparente separação é somente a crença falsa de que somos pecadores. Quando compreendemos a verdade espiritual de que estamos livres do pecado e nunca poderíamos pecar porque somos a expressão de Deus (e é nessa base que abandonamos o pecado), então nosso relacionamento inquebrantável com Deus se revela como a realidade eterna, intocada pela falsa crença.

Frequentemente pondero e oro com esta passagem do livro-texto da Ciência Cristã: “A relação entre Deus e o homem, o Princípio divino e a ideia divina é indestrutível na Ciência; e a Ciência não conhece nenhum desvio da harmonia nem retorno à harmonia, mas sustenta que a ordem divina, ou seja, a lei espiritual, na qual Deus e tudo o que Ele cria são perfeitos e eternos, permanece inalterada em sua história eterna” (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, pp. 470-471).

Cheryl M. Mailer
Tukwila, Washington, EUA

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 17 de julho de 2017.
Tradução do original em inglês publicado na edição de junho de 2017 do The Christian Science Journal. 

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