Quando estava no Serviço Diplomático dos Estados Unidos, trabalhando em embaixadas no exterior, eu gozava da proteção da imunidade diplomática. Essa imunidade legal, estabelecida na Convenção de Viena de 1961, permite aos diplomatas que atuam em um país estrangeiro exercer suas funções sem a interferência de leis ou autoridades locais. A proteção outorgada pelo direito internacional é especialmente importante para diplomatas que atuam em nações que são hostis ao seu governo de origem.
Recentemente compreendi que, em termos gerais, a situação de um diplomata é muito semelhante à própria situação humana. Embora pareça que estamos sujeitos às assim-chamadas leis do pecado, da doença e da morte, somos, em realidade, os representantes do Espírito divino e temos imunidade a essas supostas leis da matéria. Onde quer que vamos e em qualquer situação que nos encontremos, permanecemos sujeitos somente às leis espirituais de Deus, em todos os momentos.
Referindo-se a si mesmo e seus discípulos, Jesus disse: “Eles não são do mundo, como também eu não sou... Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (João 17:16, 18). Mais tarde, durante seu julgamento, Jesus disse a Pilatos: “...O meu reino não é deste mundo. ... Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade” (João 18:36, 37). Poderíamos dizer que Cristo Jesus via a si mesmo como alguém de fora, que não está sujeito às leis locais, baseadas em um senso de realidade não iluminado.
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