Há alguns anos, fui transferida para a Dinamarca, a trabalho. Encontrei uma Igreja de Cristo, Cientista, no fim da minha rua, e estava feliz vivendo em Copenhagen.
Certo dia dia, notei uma protuberância em um dos seios. Inicialmente fiquei surpresa e sem saber o que fazer. Senti que deveria orar. Comecei por negar completamente que algo como uma excrescência pudesse ser admitida como real no meu pensamento. Fui extremamente firme a respeito disso, e mentalmente enfrentei essa sugestão com uma reação forte e determinada. Declarei para mim mesma: “Não tenho de aceitar essa aparência a respeito de mim mesma”. Eu sabia que minha verdadeira identidade é a de filha perfeita de Deus. Senti então que poderia escutar a Deus para me guiar à solução do problema.
Comecei com a leitura da Lição Bíblica da Ciência Cristã daquela semana, que continha (como sempre) passagens da Bíblia e do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã.
Fui então inspirada a pesquisar a palavra massa na Concordância de Ciência e Saúde. Esse trecho se destacou para mim: “Um pouco de fermento faz levedar toda a massa. Um pouco de compreensão da Ciência Cristã prova a verdade de tudo que eu digo” (p. 329).
Nesse momento, entendi que eu não tinha de ter sido Cientista Cristã a vida inteira para ser curada: mesmo um entendimento pequeno pode comprovar a Ciência Cristã. Afirmei que na verdade sou perfeita aqui e agora, e Deus me vê perfeita. Estava deixando meu pensamento ser levedado pelo Amor divino. Pensei também: “A Mente eterna é quem me molda”. No Hinário da Ciência Cristã, o hino 51 diz: “A Mente eterna nos moldou com barro celestial...”
Deus nos vê somente como Ele nos criou; então, por que aceitar qualquer outra coisa? Sob uma sensação cálida e luminosa, percebi que o Amor divino estava presente. Fui para o trabalho exultante e feliz. Não pensei mais na protuberância e, depois de alguns meses, me dei conta de que tinha sumido. Eu havia continuado com a leitura semanal da Lição Bíblica e com a oração constante.
Sou muito grata por essa demonstração da Verdade divina, na qual ficou evidente que minha identidade real é o reflexo perfeito da Mente única.
Uns dois anos depois, precisei fazer exames médicos para meu trabalho, e quando foi feita uma mamografia, o médico disse que estava tudo perfeitamente bem e normal.
Essa cura significou muito para mim. Sei que é importante reconhecer nossa identidade real como a imagem e semelhança de Deus. Como diz Mary Baker Eddy: “Precisamos formar modelos perfeitos no pensamento e contemplá-los continuamente, senão nunca os esculpiremos em uma vida sublime e nobre. Que o desprendimento do ego, o bem, a misericórdia, a justiça, a saúde, a santidade, o amor — o reino dos céus — reinem em nós, e o pecado, a doença e a morte diminuirão até finalmente desaparecerem” (Ciência e Saúde, p. 248).
Kim Radford
Londres, Inglaterra
Publicado anteriormente como um original para a Internet em 1 de dezembro de 2017.
