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Original para a Internet

O toque suave do Cristo sanador

Da edição de janeiro de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 20 de novembro de 2017.


Eu estava na casa de uns amigos quando comecei a sentir uma dor de cabeça muito forte. Um pouco antes, eles haviam me convidado para ficar para o jantar. Então eles gentilmente me convidaram para deitar-me no quarto de hóspedes. E foi o que eu fiz.

Enquanto estava ali deitada e com dor, percebi que, a menos que começasse a orar e buscasse a inspiração sanadora de Deus, eu não poderia desfrutar daqueles momentos agradáveis. Portanto, abri meu pensamento a Deus. Lembrei-me de uma cura específica que Cristo Jesus realizou. Em Mateus, lemos que Jesus chegou à casa de Pedro e viu que a sogra deste estava de cama, com febre. Jesus foi imediatamente até ela, tocou-a suavemente e curou-a. Completamente restabelecida, ela serviu-lhes uma refeição (ver Mateus 8:14, 15).

Eu queria muito sentir o toque suave do Cristo sanador. Com o estudo da Ciência Cristã, que é uma religião fundamentada na Bíblia, eu sabia que, embora Jesus tenha ascendido, o Cristo, a verdadeira ideia ou reflexo de Deus, está sempre presente. Jesus declarou: “Antes que Abraão existisse, EU SOU” (João 8:58). Antes do profeta Abraão, o eterno Cristo já existia. 

Esta declaração no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, fala do Cristo como sempre presente: “O Cristo, como a verdadeira ideia espiritual, é o ideal de Deus, agora e para sempre, aqui e em toda parte” (p. 361). O Cristo incorpóreo, portanto, está sempre presente e disponível a todos, em todo lugar. Podemos, assim, voltar nosso pensamento ao Cristo, quando estamos na escola, no trabalho, em casa, viajando, fazendo compras, assistindo a algum evento esportivo. Ou quando estamos envolvidos em proteger e defender nossa comunidade, estado ou país, seja ao exigir que as leis sejam cumpridas, seja servindo nas forças armadas.

O Cristo fala conosco? Sim, fala. Ciência e Saúde o reassegura com estas duas afirmações: “O Cristo é a ideia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana” (p. 332). “Em todas as gerações, tanto antes como depois da era cristã, o Cristo, como a ideia espiritual — o reflexo de Deus — vem com certa medida de poder e de graça a todos os que estejam preparados para receber o Cristo, a Verdade” (p. 333).

Com base nessas afirmações, as ideias de Deus, ideias do bem,  que chegam a nós — e a qualquer pessoa ao nosso redor — são articuladas em nosso pensamento por meio do Cristo. E não há atrasos, interrupções, nem imobilidade. As mensagens do Cristo são sempre salutares, sempre revestidas de paz, alegria, confiança e amor. Essas mensagens sagradas são irresistíveis, porque representam sempre o bem.

Mas qual é a melhor forma de preparar nosso pensamento para estarmos alertas e receptivos ao que Cristo está nos dizendo? Um elemento da receptividade ao Cristo, a Verdade, é o desejo sincero de compreender a Deus, o Espírito divino. Outro elemento é o humilde anseio por abrir mão da falsa visão material da existência, em prol do verdadeiro senso do existir. E um coração arrependido está naturalmente aberto ao Cristo, a Verdade, e a suas mensagens sanadoras e salvadoras.

Isso nos leva a algumas questões básicas. Será que o homem é material, imperfeito e doentio, ou é ele totalmente espiritual, perfeito e sadio? O homem é governado pela matéria? ou pelo Espírito divino? As obras de cura de Cristo Jesus puseram a descoberto a natureza frágil da matéria, derrubando suas assim supostas leis e presunção de realidade, substância, poder e inteligência. As curas que ele realizava indicavam a supremacia e a totalidade do Espírito e das leis indestrutíveis e universais do Espírito, que promovem a harmonia e a saúde. As obras de cura realizadas por Cristo Jesus provaram que o homem real é espiritual e está perpetuamente sujeito à lei divina da harmonia. O homem nunca está à mercê das leis materiais, nem das situações ou das circunstâncias. 

Nós nos apercebemos de que o conceito material da existência é infundado, na proporção em que demonstramos o senso genuinamente científico e espiritual do existir. Jesus chegou a curar dez leprosos, instantaneamente, sem se deixar impressionar pelo testemunho do senso físico. Ele deve ter tido consciência de que o nada — como a crença errônea da lepra, por exemplo — multiplicado por dez, continuava sendo o nada.

As mensagens do Cristo são sempre salutares, sempre revestidas de paz, alegria, confiança e amor.

Jesus desdobrou a realidade espiritual perfeita da existência por meio da cura, do ensinamento e da pregação. Ele reduziu um componente central dessa teologia a seis palavras que acalmam tempestades e desfazem doenças: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30) — palavras que afirmavam o fato de que Jesus, como filho de Deus, era inseparável de Deus. Essa teologia radical da unidade do homem com Deus, o Espírito, foi o que ele comprovou. O cego passou a ver, o surdo a ouvir e os leprosos foram purificados. O homem com a mão ressequida foi completamente restaurado e o aleijado caminhou sem mancar. Os pecadores não foram apedrejados nem rejeitados, eles foram redimidos e transformados. E Jesus, dessa maneira, deu provas do poder do Cristo, o qual ele representava, para revelar nossa identidade espiritual como filhos e filhas de Deus, inseparáveis dEle e, portanto, habilitados a realizar as obras que Jesus disse aos seus seguidores que estariam habilitados a realizar.

As curas físicas realizadas por Jesus aconteceram sem um período longo de convalescença. Isso só poderia ser possível se o que parecia ser um problema físico fosse meramente uma crença errônea. Jesus ensinou e demonstrou que o homem é a semelhança perfeita de Deus, o Espírito, portanto, ele é espiritual, não é material, ele é a eterna expressão de Deus na verdadeira visão, audição e fala, na perfeita força e movimento, livre de todas as alegações de defeitos, doenças, acidentes e velhice. Aquele que nos mostrou o caminho deu o exemplo de que a compreensão do fato espiritual do perfeito existir do homem, como semelhança pura de Deus, se sobrepõe às falsas alegações das crenças materiais, dissolvendo-as e produzindo a cura.

Ele queria que seus seguidores, em todas as épocas, fossem sanadores, que superassem vícios, doenças, desarmonias de todo tipo, somente por meios espirituais, como ele próprio fazia. Quando assim agimos, aceitamos a totalidade do Espírito divino, Deus, o bem, e aceitamos o nada da matéria com suas falsas aparências. Avançamos além da crença na matéria e percebemos mais a fundo a supremacia do Espírito, à medida que demonstramos Cristo, a Verdade. 

Naquela tarde, tive uma clara percepção de que sou uma filha amada de Deus, Sua ideia espiritual perfeitamente saudável e não um mortal doente. Essa mensagem divina foi o suave toque do Cristo sanador, dando-me a certeza da minha unidade eterna com meu Pai-Mãe Deus. Eu me sentia cuidada e bem. A dor de cabeça desaparecera. 

Levantei-me cheia de gratidão, voltei alegremente para junto dos meus amigos e ajudei-os a servir a mesa. Eles se regozijaram comigo por essa rápida cura.

A Ciência Cristã revela a onipresença e o poder do Cristo sanador, a Verdade. A mensagem de cura é para todos. Ela fala conosco com amor e clareza, com ternura e precisão. Todos têm a oportunidade de compreender e vivenciar a verdade da saúde e da harmonia, e de ser livres. Essa mensagem divina é o suave toque do Cristo sanador, a Verdade, e ela fala com você e comigo, hoje e sempre.

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 20 de novembro de 2017.

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