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Original para a Internet

Alcancei um melhor entendimento do que é a vida eterna

Da edição de novembro de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 29 de agosto de 2019.


Logo após minha formatura do ensino médio, minha mãe faleceu e eu me senti perdido. Minha rocha, meu ponto de apoio, não estava mais ali comigo. Como era de se esperar, a dinâmica familiar mudou. Continuamente, eu me perguntava: “Por que Deus permitiu isso?” O pastor da igreja que minha família frequentava dizia que essa era a vontade de Deus. Mas essa resposta parecia completamente desconectada do que eu aprendera na Escola Dominical, isto é, que “Deus é amor” (1 João 4:8), e eu não conseguia acreditar que a morte de minha mãe havia sido a vontade dEle. Fui para a faculdade sem ter chegado a uma resposta para minha pergunta, sentindo-me triste, revoltado e muito só.

Passados oito anos, eu estava morando e trabalhando numa área remota dos Estados Unidos. Um dia, à tardinha, eu estava caminhando no jardim do nosso conjunto residencial. Ouvi a voz de minha mãe, atrás de mim, dizendo com clareza: “Jay, eu estou bem”. Embora soubesse que ela não estava mais fisicamente presente, tive de olhar. Claro que, quando me virei para trás, não vi ninguém, mas realmente parecia que sua voz havia estado ali.

A essa altura, eu estava estudando a Ciência Cristã e aprendera que o falecimento de minha mãe não fora a vontade de Deus, e que Deus é todo-amoroso e compassivo. Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, diz, na página 206 de sua obra principal, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Deus não faz o homem pecar, adoecer nem morrer”. A morte de minha mãe não tinha nada a ver com o plano de Deus ou Seu propósito para ela, pois o propósito dEle só pode ser o bem e o amor, já que Deus é bom e é o próprio Amor. Como diz a primeira epístola de João: “Ele (Deus) nos amou primeiro” (4:19). Depois de ouvir a voz de minha mãe, tive a certeza de que o sofrimento acabara, e meu pesar desapareceu. Mas eu não conseguia explicar o fato de ter ouvido aquela voz. O que acontecera?  

Continuando a estudar a Bíblia, li mais relatos de pessoas que ouviram a voz de Deus: desde Moisés diante da sarça ardente, no terceiro capítulo de Êxodo, até o sonho de José a respeito da gravidez de Maria, no primeiro capítulo de Mateus. Outros exemplos incluem: Deus falando com Elias, que estava fugindo da vingança de Jezabel; a transfiguração de Jesus, quando Pedro e João ouviram a voz de Deus a dizer que Jesus era Seu filho amado; o encontro de Paulo com a voz de Jesus, na estrada de Damasco; e o Dia de Pentecostes, no livro de Atos. A Bíblia é um registro memorável sobre Deus e Seus anjos se comunicando com Seu povo. Eu queria ter a mesma experiência. Queria ouvir a voz de Deus. Queria ouvi-la em alto e bom som.

Então, dei-me conta de que era isso mesmo que eu havia ouvido: a voz de Deus. Aquele havia sido o meu “dia de Pentecostes”. Eu escutara a voz de Deus em nosso jardim, em uma “linguagem” que eu podia entender: a voz de minha mãe, do mesmo modo como aquelas pessoas na Bíblia haviam ouvido a Deus da maneira que necessitavam. Orando e pensando a respeito de toda essa experiência, aprendi que, embora não possa mais ver minha mãe fisicamente, seu verdadeiro existir, sua identidade espiritual, ainda vive. A identidade dela continua a existir, por ser ela uma eterna ideia de Deus, feita à imagem e semelhança dEle, assim como eu e você.  

A Ciência Cristã me ensinou essa verdade que desembaraçou os emaranhados e os nós da confusão que havia se seguido ao falecimento de minha mãe, causada pelos conceitos que partiam de um ponto de vista material. A Ciência Cristã abriu a porta do meu entendimento, e me possibilitou vislumbrar a vida como sendo de fato uma existência espiritual. Todos nós vivemos para sempre na Mente que é Deus, no espírito da Vida divina, na consciência infinita e eterna de Deus.

Jay Thatcher 
Anchorage, Alaska, EUA

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