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Original para a Internet

Somos pensadores independentes?

Da edição de novembro de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 5 de setembro de 2019.


Às vezes, pode parecer que as pessoas estão nos pressionando para que deixemos de pensar por nós mesmos, dizendo-nos em que devemos acreditar com relação ao que somos e àquilo de que necessitamos, de quem devemos gostar e não gostar, quando devemos ser felizes e, até mesmo, quando devemos ficar doentes ou machucados!

É claro que há muitas pessoas em quem podemos confiar para nos dar conselhos úteis, mas, se buscar um conselho significa concordar mentalmente com ele, em vez de pensar por nós mesmos, nós realmente estaríamos perdendo a oportunidade de aprender a respeito de todos os tipos de assuntos. Tomemos como exemplo a oração. Na primeira página de seu livro sobre oração e cura, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy diz: “É chegada a hora dos pensadores” (p. vii).

Quando nos dispomos a pensar profundamente a respeito da natureza de Deus e de como a criação dEle é constituída, começamos a obter uma compreensão mais clara de Deus e da nossa verdadeira identidade. O pensamento inspirado pode ser uma oração profunda. Aliás, esse pensamento inspirador vai além do intelecto humano. O físico Albert Einstein disse certa vez: “Quero saber como Deus criou este mundo... Quero conhecer Seus pensamentos...” (E. Salaman, “A Talk With Einstein”, [Uma Conversa com Einstein] The Listener 54, pp. 370–371).

Cristo Jesus dedicava toda a sua atenção a esses assuntos espirituais. Ele tinha o hábito de recorrer à Mente, que é Deus, para mergulhar nas profundezas do existir, do significado e da realidade das coisas. “Tudo me foi entregue por meu Pai...”, declarou ele (Mateus 11:27).

Então, não parece lógico que nós também sejamos pensadores independentes e nos empenhemos para compreender as profundas verdades espirituais sanadoras que nos são transmitidas por Deus? Sim, sem dúvida! Vou dar um exemplo de como isso pode funcionar.

Certa vez, durante um treinamento, o treinador pediu para eu fazer um exercício de agilidade, e acabei ficando com uma lesão no osso do calcanhar. Para o trabalho que eu fazia naquela época era importante poder me movimentar rapidamente, mas, naquele momento, eu não conseguia fazer isso, porque meu calcanhar doía muito. Além disso, eu sabia que o pensamento generalizado a respeito desse tipo de lesão era que minha recuperação seria muito lenta.

Eu estava escolhendo verdades espirituais confiáveis ​​para me guiar, em vez de deixar meu pensamento ser levado pela crença no acaso.

Para enfrentar essa expectativa tão ruim, decidi não deixar que o mundo pensasse por mim. Era hora de eu pensar por mim mesmo com a ajuda da oração e da inspiração. À medida que eu me acalmava mentalmente em oração, e me abria à presença e ao amor de Deus, ficava muito claro para mim que Deus me conhece apenas como um ser espiritual. De uma maneira suave e natural, comecei a pensar profundamente em minha identidade que, aqui e agora, é permanentemente constituída de pensamentos de Deus. “Deus cria todas as formas da realidade. Seus pensamentos são realidades espirituais”, explica Ciência e Saúde(p. 513).

Parar e refletir sobre o fato de que, em realidade, eu sou uma entidade totalmente espiritual, fez-me sentir uma enorme esperança. Foi então que veio a parte divertida. Ao refletir sobre as ideias que Deus nos proporciona e, orar com clareza com essas ideias, ponderei sobre a maneira como um músico pratica uma nova peça musical. Caso haja uma parte particularmente difícil, o músico não fica tocando a partitura inteira do começo ao fim. Não, ele isola essa parte difícil e a pratica, até que ela se torne para ele natural e fácil.

Adotei uma abordagem semelhante. Em meus pensamentos, isolei o exato momento em que pareceu que eu era um mortal vulnerável, sujeito a acidentes, em vez de ser formado por Deus. Fiquei grato pelo fato de que minha verdadeira identidade, como criação espiritual da Mente divina, está sempre a salvo, livre de acidentes e lesões, porque a lei da bondade infinita de Deus não tem falhas.

À medida que eu praticava esse tipo de pensamento em oração de forma constante, isso ia ficando cada vez mais fácil para mim. Recorrer a Deus nessa situação me tornou um pensador independente, porque eu estava escolhendo verdades espirituais confiáveis ​​para me guiar, em vez de deixar meu pensamento ser levado pela crença no acaso. Na manhã seguinte, acordei sem dor e consegui fazer meu trabalho normalmente e com alegria. 

Desde aquela ocasião, continuei gostando cada vez mais deixar que meu pensamento seja guiado pela Mente que é Deus. “Que haja em vós a mesma mente que houve também em Cristo Jesus”, diz a Bíblia em inglês na versão King James, em Filipenses 2:5. Agora, estou compreendendo que, em nossa melhor condição, estamos literalmente pensando a partir da Mente divina. Esse pensamento independente resulta em uma profunda e purificadora mudança de perspectiva. É o tipo de pensamento em oração que cede somente ao poder transformador e sanador de Deus.

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