Um amigo que praticava hipnotismo certa vez me disse que para uma pessoa ser hipnotizada ela deve primeiro ser “induzida”. Ele explicou que uma indução hipnótica pode acontecer de maneira voluntária ou involuntária, lentamente ou de imediato, mas, seja qual for o método, o importante é que o hipnotizador retenha a atenção total da pessoa dominada, para que ele possa, então, exercer influência sobre o pensamento da pessoa.
Isso foi um alerta para mim, porque percebi que é possível se sentir hipnotizado, mesmo quando não há envolvimento de uma pessoa específica, como de um hipnotizador. Comecei a me perguntar quais os momentos do dia que poderiam, de modo semelhante, tentar prender minha atenção e me induzir a uma perspectiva hipnótica das coisas. Que impressões alarmantes ou, até mesmo, que vão lentamente entorpecendo me levariam a enxergar a mim mesmo e os outros de uma forma distorcida, ou a ver minha igreja, o movimento da Ciência Cristã ou minha comunidade de uma maneira que simplesmente não está fundamentada na realidade?
O que é cem por cento natural para todos nós é ver e sentir o bem total de Deus, a realidade de uma criação una e única, governada totalmente pelo poder de Deus, do Amor divino, e preenchida inteiramente por indivíduos que refletem a natureza divina — porque é isso o que é real. Isso inclui nossas igrejas e todo o movimento da Ciência Cristã, porque se originam da mesma fonte e estão alicerçados na mesma realidade. Na verdade, não existe nenhum outro poder ou influência para tirar os filhos de Deus, ou qualquer atividade estabelecida pelo Amor, do governo total do Amor infinito. Tudo o que Deus criou é sagrado e assim permanece de maneira imutável, além de ser um agente eficaz do bem, razão pela qual o hipnotismo não é algo a ser temido.
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