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Original para a Internet

A descoberta científica e a prova culminante da Ciência Cristã

Da edição de junho de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 3 de maio de 2019.


Toda ciência requer uma prova que seja universalmente passível de repetição. Quando se faz uma nova descoberta científica, ela naturalmente resulta em uma comunidade científica dedicada a aplicá-la e a estudá-la, e assim se constrói um conjunto de provas no processo. Como Albert Einstein o colocou, ciência envolve “aqueles que estão completamente imbuídos da aspiração em direção à verdade e à compreensão” (Ideas and Opinions [Ideias e Opiniões], p. 46). Além disso, a ciência depende de intuição inteligente e fé persistente, muitas vezes acompanhadas de esforço paciente, resultando em demonstrações científicas progressivas.

Existe uma ciência que comprova a existência de Deus? O conhecido biólogo evolucionista e ateu, Richard Dawkins, escreveu: “A existência ou a não-existência de Deus é um fato científico sobre o universo, que pode ser constatado em princípio, se não na prática” (The God Delusion [“Deus, um delírio”, no Brasil, e “A Delusão de Deus”, em Portugal], p. 73). Mary Baker Eddy descobriu a Ciência por meio da qual comprovamos a existência de Deus, um sistema de metafísica divina que ela chamou de Ciência Cristã, e ela a apresentou ao mundo em 1875 em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras.

A Ciência Cristã restabeleceu o método de cura que Cristo Jesus demonstrou plenamente e ensinou a seus discípulos. Essa foi uma descoberta científica e não uma invenção do homem; e foi universalmente disponibilizada a todos para que a aprendessem e a praticassem. A Sra. Eddy não somente fundou uma nova religião, a Ciência Cristã, mas, por orientação divina, ela também estabeleceu uma comunidade científica para dar ao mundo provas dessa Ciência eterna.

No mais profundo dos níveis, uma comunidade científica requer um paradigma quanto à natureza da realidade. A Sra. Eddy escreveu: “A metafísica divina, como é revelada à compreensão espiritual, mostra com clareza que tudo é a Mente, e que a Mente é Deus, a onipotência, a onipresença, a onisciência ― isto é, todo o poder, toda a presença, toda a Ciência. Por isso, em realidade, tudo é a manifestação da Mente” (Ciência e Saúde, p. 275). Ela havia descoberto essa divinamente revelada definição da realidade eterna “graças à revelação divina, ao raciocínio e à demonstração” (Ciência e Saúde, p. 109). Sua descoberta, de que Deus, também conhecido como a Mente ou o Espírito, é tudo, e de que nós refletimos essa Mente, foi uma mudança radical de paradigma, da visão comumente aceita de que a matéria seja a substância da realidade. Ela escreveu: “A Ciência Cristã explica que toda causa e todo efeito são mentais, não físicos” (Ciência e Saúde, p. 114).

Essa descoberta, firmemente estabelecida na declaração científica de Jesus: “O Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita...” (João 6:63), era fundamentalmente oposta à suposição de que a matéria fosse a base de toda vida e inteligência. Portanto, essa descoberta tinha de fornecer uma explicação sobre a natureza da matéria. Mary Baker Eddy constatou “que o oposto da Verdade ― denominado erro, pecado, doença, enfermidade, morte ― é o testemunho errôneo do errôneo senso material de que haja mente na matéria; que esse senso errôneo gera, como crença, um estado subjetivo da mente mortal, o qual essa mesma mente, assim chamada, denomina matéria, excluindo assim o verdadeiro senso do Espírito” (Ciência e Saúde,p. 108). Essa revelação deixa claro que a matéria é uma formação da consciência mortal ― à qual a Bíblia se refere como a “mente carnal”, que inclui todo pensamento destrutivo ou maligno ― e não uma criação do Espírito, ou da Mente divina, que inclui todo o bem puro, espiritual. Essa revelação veio muito antes dos avanços dos físicos quânticos no início do século XX, que declararam ter feito descobertas semelhantes. Por exemplo, décadas mais tarde, em 1931, Max Planck disse: “Eu considero a consciência como fundamental. Considero a matéria como derivada da consciência” (Revista The Observer [O Observador], de 25 de janeiro de 1931).

A Ciência Cristã explica que toda verdadeira consciência é espiritual e provém da Mente divina. É um senso espiritual que inclui a capacidade de compreender e conhecer a Deus, e é inerente a todos, como criação de Deus. Em realidade, o senso espiritual é a única capacidade por meio da qual discernimos e expressamos inteligência, honestidade e amor. Esse senso espiritual revela a “mente de Cristo”, que, progressiva e inevitavelmente, destrói a falsa consciência do medo, da ignorância e do pecado, da mesma forma que a luz destrói as trevas.

Mary Baker Eddy havia descoberto as leis divinamente naturais do Espírito que, quando aplicadas à experiência humana, resultam em cura por meios espirituais. A verdadeira explicação para toda ordem, progresso e função no homem e no universo não pode ser encontrada na matéria, mas no desenvolvimento espiritual derivado inteiramente de Deus. O que o mundo hoje chama de milagres inexplicáveis ​​― quer sejam obras bíblicas sobre o poder de Deus na terra ou sobre as curas da Ciência Cristã nos dias de hoje ― são na verdade demonstrações científicas que estão em total concordância com as leis divinamente metafísicas. Nossa Líder escreve: “Se o Cristianismo não fosse científico, e se a Ciência não fosse de Deus, então não haveria lei invariável e a verdade seria acidental” (Ciência e Saúde,p. 342). Nossa verdadeira saúde está estabelecida na certeza do Espírito. Portanto, a descoberta de nossa Líder restabeleceu para o Cristianismo o poder de cura do Espírito Santo. 

Uma comunidade científica moderna se caracteriza tipicamente por acumular provas científicas, ou um conjunto de provas, que são registradas em arquivos, registros e publicações redigidas e corrigidas, que sustentam um certo padrão de demonstração científica. Para a Ciência Cristã, o laboratório tem sido a vida despretensiosa daqueles que estão dispostos a aceitar o chamado para seguir a Cristo Jesus em suas obras de cura, e até mesmo a comprovar sua promessa feita para todos os tempos: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará...” (João 14:12).

A Ciência Cristã não depende da experimentação física, mas de demonstrações científicas em que Deus ― que é o Princípio divino, o Amor ― satisfaz naturalmente a necessidade humana de cura. E a Igreja de Cristo, Cientista, por meio dos periódicos estabelecidos por Mary Baker Eddy, vem proporcionando um meio pelo qual já se registraram mais de 80.000 testemunhos de tais curas desde 1883. A grande maioria desses testemunhos contém evidências empíricas de um retorno à saúde no corpo físico, somente por meio do poder do Espírito.

De acordo com a instrução bíblica de que “...Por boca de duas ou três testemunhas, toda questão será decidida” (2 Coríntios 13:1), cada relato tem de ser confirmado por pelo menos três Cientistas Cristãos que possam atestar a idoneidade da pessoa ou que presenciaram a cura. Milhares desses casos foram diagnosticados por médicos, e a lista de doenças curadas pela Ciência Cristã é numerosa e variada: câncer, tumores, fraturas, catarata, diabetes, tuberculose, leucemia, esclerose múltipla, cegueira, paralisia cerebral, epilepsia, doença de Alzheimer e fibrose cística, para citar apenas alguns. Um testemunho arquivado incluiu até mesmo uma cura completa do albinismo (Verna Rinesmith, The Christian Science Journal, edição de maio de 1942).

Existe uma ciência que comprova a existência de Deus?

Além da evidência inegável da cura física, esses testemunhos de gratidão mostram claramente que um aspecto integral de toda cura é o aumento da compreensão espiritual sobre a Verdade ― até mesmo de uma maior proximidade com nosso Pai-Mãe Deus ― à medida que nosso pensamento cede à perfeição predominante do Amor infinito. A Ciência Cristã, como o Consolador, o Confortador, prometido por Cristo Jesus, repete suas palavras hoje: “Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras” (João 14:11).

A descoberta feita por Mary Baker Eddy possibilitou a prática de uma cura mental científica eficaz e que se pode repetir. Ela explicou claramente como a oração, uma atividade mental, podia ter um efeito científico no corpo físico. Visto que a matéria é apenas uma formação do pensamento errôneo, a compreensão do Cristo, a Verdade, ou do poder do Amor onipotente, destrói a falsa consciência que causa a doença, curando assim a doença física. Em vista disso, qualquer confiança em remédios materiais para curar minaria o poder de cura do Cristo, visto que, inerente a tal confiança, está a crença de que é a matéria que precisa ser corrigida, ao invés do pensamento. “Se confiamos na matéria, não confiamos no Espírito”, escreve Mary Baker Eddy (Ciência e Saúde, p. 234).

Outro ponto importante é que a cura pela Ciência Cristã não está fundamentada no capricho ou mesmo na obrigação, por parte de Deus, de atender a uma ou a muitas orações. A oração faz com que nós, não Deus, mudemos nossa maneira de pensar. A oração científica aplica a lei do Espírito, a própria lei do Amor divino absoluto que é Tudo-em-tudo, à necessidade humana. E assim revela ainda melhor o fato espiritual de que a Vida divina onipresente e onipotente mantém a criação espiritual ― que inclui cada homem, mulher e criança ― na perfeição eterna. É essa graça de Deus que define a realidade científica de todo o existir.

Cristo Jesus explicou a necessidade de confiar na capacidade que Deus tem para cuidar de nós, ao dizer: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco” (Marcos 11:24). E ele deu provas do poder divinamente científico da oração, “curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 9:35). Jesus curava enquanto pregava às multidões receptivas, por meio de declarações poderosas da Verdade ― e por meio de seu amor sincero, todo-abrangente e despojado do ego. Como o Filho de Deus sem pecado, Cristo Jesus foi o perfeito demonstrador desta Ciência. E à medida que crescemos em nossa compreensão de Deus, à medida que cultivamos um amor mais puro pelos outros e descartamos o pecado ― como Cristo Jesus ensinou ― então nós também somos capazes de demonstrações mais elevadas, até de curas imediatas. Isso provém da oração diária, do crescimento moral e espiritual constante, e de uma confiança sincera de que “...Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:13).

Aqueles que praticam a Ciência Cristã logo percebem que a ausência de cura, ou a demora para que a cura ocorra, não indica que a falha seja da Ciência. Em toda ciência fundamentada em provas, qualquer falha em ver uma demonstração específica em um determinado período de tempo não é falha da ciência, mas da aplicação humana dessa ciência. A aplicação incorreta das leis da aerodinâmica não resultará em voos confiáveis. Como está escrito em Ciência e Saúde: “A regra e a perfeição com que essa regra opera nunca variam na Ciência” (p. 149). E muita cura continua ocorrendo rapidamente. 

Toda cura envolve a consciência humana cedendo ao divino, ou uma mudança na maneira de pensar, que ocorre fora do reino mortal em que tudo é medido ou previsto. A cura instantânea não é incomum, porque o Amor expulsa do pensamento todo o medo ― da mesma maneira como uma corrente se rompe quando se lhe aplica tensão lentamente intensificada. A corrente se rompe em um momento. Ademais, não são apenas nossas próprias orações que podem trazer cura. As orações de um Praticista da Ciência Cristã para um paciente ― ou para curar ambientes mentais, tais como os cultos religiosos da igreja, as conferências e as instituições de enfermagem da Ciência Cristã ― fornecem uma fé que se apoia no Espírito para destruir os grilhões do medo e da crença falsa que aprisionam o pensamento.

A Ciência Cristã está comprovada e continuará a ser comprovada, com certeza científica repetível e demonstrações inegáveis. Ela confirma a Bíblia, dando testemunho com Cristo Jesus, e comprova para a humanidade a existência e o amor de Deus. A solução universal para todos os males é a própria Ciência do Cristianismo, que atende a todas as necessidades humanas. As provas dadas pela Ciência Cristã não são curas miraculosas, que não infundem confiança, mas sim são resultados repetíveis e estabelecidos da lei natural do Amor, que ocorrem quando, em oração, nos voltamos da matéria para o Espírito.

O astrônomo Carl Sagan indicou de forma sucinta este padrão que a ciência deve satisfazer, quando disse: “Alegações extraordinárias exigem provas extraordinárias”. Para a mente humana, a Ciência Cristã é extraordinária. E exige-se uma prova ainda maior para que a descoberta verdadeiramente científica de Mary Baker Eddy seja universalmente aceita. É por essa razão que ela fez esta promessa: “Há muitos anos, a autora fez uma descoberta espiritual, cuja evidência científica se tem acumulado para provar que a Mente divina produz no homem saúde, harmonia e imortalidade. Gradativamente essa evidência acumulará ímpeto e clareza, até alcançar o ponto culminante da declaração e comprovação científica” (Ciência e Saúde, p. 380). Abrigar em nosso coração o que essa declaração promete é reconhecer com gratidão o poder do Espírito onipotente e inevitável que está em ação em cada um de nós hoje.

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