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Original para a Internet

Cura de problema no couro cabeludo

Da edição de junho de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 19 de abril de 2019.


Faz alguns anos, descobri uma placa de inusitado crescimento no couro cabeludo. Ela ficou tão grande que, às vezes, era possível vê-la de fora, no meio do cabelo. Eu estava bem consciente disso, e não ficava à vontade no meio de outras pessoas.

No início, eu tinha a esperança de que o problema desaparecesse por si só, mas isso não aconteceu. Tentei mudar de shampoo, mas não adiantou. Inúmeras vezes em minha vida, a oração curou e resolveu várias dificuldades, por isso, finalmente, comecei a orar a respeito desse problema. Também solicitei tratamento a uma Praticista da Ciência Cristã.

Durante várias semanas, a praticista orou por mim e, nesse período, trocamos ideias que nos vinham das orações e do estudo da Lição Bíblica semanal, que consta do Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Uma das ideias que a praticista compartilhou comigo foi a de manter em mente que minha identidade não é material, mas espiritual, como ideia de Deus, pura, perfeita e sem mácula. Eu sabia que tinha de me livrar de um senso de ego imperfeito e material, mas achei isso difícil, porque a cada manhã o que eu via com os olhos e sentia com as mãos era aquele problema no couro cabeludo. Entretanto, eu sabia que não era isso que Deus via em mim.

Como a cura não aconteceu, decidi desistir de orar sobre isso por um tempo. Fiquei decepcionado, mas continuei a estudar a Ciência Cristã.

Dois anos depois, após minha formatura na universidade, comecei a orar muito por orientação divina, pois meus planos para lecionar no exterior não haviam se concretizado. Parecia-me que desafios como esse, ou seja, aqueles que não eram físicos, eram mais fáceis de serem resolvidos pela oração.

Após ter decidido me candidatar a um programa de treinamento para professores, com duração de dezoito meses, no meu próprio país, fui designado para uma pequena cidade, um tanto distante, na minha região. Para mim, essa mudança significava ter de abrir mão de tudo que me agradava, inclusive de muitas atividades e amigos que eu tinha, ali na cidade grande. Fiquei desapontado, frustrado e com medo da solidão. Sendo jovem, eu queria aproveitar a vida!

Demorou cerca de uma semana para eu me recuperar do choque e me sentir inspirado o bastante para voltar a orar. Sempre achei que os hinos do Hinário da Ciência Cristã eram uma grande fonte de conforto e li o Hinário todo. As primeiras palavras do Hino 148: “Quem no Amor habita, / Não sente mais temor” (Anna L. Waring), deram-me a esperança de que eu podia confiar no desdobramento do plano do Amor divino para mim.

Embora não tivesse superado todas as dúvidas, mudei-me para aquela pequena cidade. Mas, acabei passando bastante tempo sozinho, como havia temido. Apesar de utilizar o tempo para preparar minhas aulas, persistia aquela sensação de que eu estava perdendo muita coisa da vida.

No meu tempo livre, gostei muito de ler, especialmente dois artigos das revistas da Ciência Cristã, a saber: “A lei divina de ajustamento” (Adam H. Dickey, da edição de janeiro de 1916 do The Christian Science Journal) e “Sagrada solidão” (Florence Irene Gubbins, da edição de maio de 1936 do Christian Science Sentinel). Esse último artigo fala sobre a necessidade de realmente “cultivar a ‘sagrada solidão’ ” e diz: “Nessa solidão, Deus está esperando para falar conosco. Enquanto clamamos pela companhia de colegas mortais, não conseguimos ouvir o ‘cicio tranquilo e suave’ ”. Isso foi difícil para eu aceitar, mas aos poucos percebi que todas as horas que eu tinha disponíveis podiam ser uma dádiva. Era algo que talvez eu nunca mais tivesse até me aposentar, quem sabe quando.

Minha frustração em grande parte se dissipou. Fiz uma assinatura digital do JSH-Online.com e assim pude ler todas as publicações da Sociedade Editora da Ciência Cristã e ouvir as gravações. Essa se tornou uma das minhas atividades favoritas. Descobri que meu propósito de vida é expressar o amor de Deus. O progresso espiritual se tornou muito mais importante para mim do que as conquistas na carreira profissional. Finalmente comecei a me ver através das lentes do senso espiritual e percebi que eu era o filho amado de Deus e guiado por Ele.  

Não sei quando ocorreu a cura, mas a certa altura eu notei que o meu couro cabeludo estava normal, isto é, macio e sem manchas. Não havia nenhum sinal daquela protuberância anormal. Compreendi que a mudança de pensamento, a disposição de me livrar do raciocínio e do planejamento humanos e a confiança na orientação de Deus, haviam me conduzido à cura física.

Ao olhar para trás, sou muito grato por essa experiência, pois viver sozinho me capacitou a ficar em paz comigo mesmo. Quando finalmente voltei a morar em uma grande cidade da Alemanha, percebi que não tinha mais medo de ficar sozinho, embora eu ainda desfrute da companhia de outras pessoas. Também ficou comprovado para mim que as curas, como aquelas registradas na Bíblia, ainda ocorrem hoje em dia!

Stefan Hösgen
Colônia, Alemanha

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