Há alguns anos, ao fazer preparativos para uma mudança, deparei-me com meu diário escrito a mão durante meu sexto ano do ensino médio. Lendo algumas das anotações, comecei a rir quando cheguei à parte em que escrevi sobre ter ficado completamente dominada pelos sentimentos que eu nutria por um rapaz que mal sabia da minha existência. Ou melhor, fiquei rindo, até dar-me conta de que eu poderia ter escrito algumas daquelas mesmas coisas na semana anterior à mudança, a respeito de um homem com o qual havia ficado obcecada.
Também fiquei triste quando constatei que eu ainda não havia me desprendido de algumas das minhas inseguranças e antigos hábitos de pensamento, que a essa altura esperava já ter superado.
Eu ainda achava que a mudança que eu desejava ver em mim poderia ser mais facilmente alcançada por algum tipo de mudança de comportamento e me perguntava se, entre outras coisas, eu precisava ter mais autoafirmação nas minhas interações pessoais. Pensava que essa era uma habilidade que, de alguma maneira, eu nunca havia aprendido.
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