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Original para a Internet

Boas-novas

A alegria vinda do Cristo — hoje e sempre

Da edição de dezembro de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 16 de dezembro de 2019.


Costumo expressar total alegria em minha vida, especialmente na época do Natal, porque amo a Deus e amo a Vida. Faço disso um objetivo, para incentivar os que estão ao meu redor por meio da minha alegria.

Houve um ano em que, ao iniciarmos as tradicionais atividades de Natal em nossa família, comecei a sentir falta da alegria, sentia-me triste. A tristeza parecia ser devida ao fato de que eu não estava percebendo o real e espiritual significado do Natal, justo naquele dia especial. Quanto mais eu acreditava que estava faltando aquela minha habitual alegria, mais eu sentia que não iria conseguir recuperá-la e, por fim, acabaria estragando o dia de Natal. 

Eu me lembrei de uma vez em que tivera uma conversa com alguns amigos, quando estávamos lendo juntos o livro do profeta Joel, na Bíblia, e nosso comentário a respeito deste versículo: “A vide se secou, a figueira se murchou … e já não há alegria entre os filhos dos homens” (Joel 1:12). Eu não queria deixar de perceber os “frutos”, ou seja, os verdadeiros presentes espirituais do Natal, devido à minha falta de alegria, mas não sabia como eu poderia sentir alegria nesse dia, sem antes entender a razão espiritual da alegria.

Minha mãe deu-se conta de que algo estava me incomodando e, quando eu lhe contei o que sentia, ela me explicou que o sentimento de tristeza no Natal (aliás em qualquer época) é apenas a crença em um anticristo que possa estorvar a comemoração da luz do Cristo em nossa vida. Eu sabia que o Dicionário Webster de 1828 define anticristo como o “adversário do Cristo”. Visto que adversário é outro nome para “o diabo” (ver 1 Pedro 5:8), que Cristo Jesus define como uma mentira, reconheci que a tristeza que estava sentindo também era simplesmente uma mentira, isto é, uma crença falsa que eu podia expulsar imediatamente do meu pensamento mediante o Cristo, a Verdade divina que Jesus apresentou.

Naquele dia, descobri que a “nuvem má” da tristeza não pode obscurecer a pura alegria do Cristo.

Então, fui para o meu quarto para ficar um pouco sozinha e pensar mais sobre o Cristo, o oposto do anticristo, e para perceber a alegria que a ideia-Cristo traz ao mundo. Decidi que não havia melhor lugar para aprender mais sobre o Cristo do que começar com a história do nascimento de Jesus. Portanto, abri a Bíblia no segundo capítulo de Lucas e comecei a ler. Cheguei ao versículo que diz: “O anjo, porém, lhes disse [aos pastores]: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo” (Lucas 2:10).

Quando li essa passagem, pensei que eu estava, como os pastores, ouvindo as mensagens angelicais de Deus, anunciando o nascimento de Jesus, o sinal da grandiosa alegria pela presença do Cristo junto à humanidade. Tal como Mary Baker Eddy escreve em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “[Jesus] foi designado para proclamar a palavra de Deus e aparecer aos mortais sob uma forma humana que eles pudessem compreender e também perceber” (p. 332). Tal como o anjo disse aos pastores, há tanto tempo, a alegria do Cristo não é somente para um seleto grupo de pessoas, pelo contrário, é para que todos a sintam e a expressem na própria vida, o tempo todo.

Imediatamente eu me senti muitíssimo melhor e decidi ver o que mais havia nas Escrituras sobre a alegria trazida pela vinda do Cristo. Logo encontrei em Romanos que “...nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo...” (Romanos 5:11). Isso significou para mim que Cristo Jesus, a quem celebramos no Natal, representa a presença da alegria que Deus proporciona à humanidade. A alegria da ideia-Cristo é “eternal”, tal como diz o poema da Sra. Eddy “Manhã de Natal”, que cantamos com a melodia do Hinário da Ciência Cristã (Hino 23).

Então, eu me senti pronta a voltar para minha família e nossas atividades, já repleta de uma alegria nova e espiritual que não pode ser extinta.

Naquele dia, descobri que a “nuvem má” (Hino 23) da tristeza não pode obscurecer a pura alegria do Cristo. Quando acolhemos e comemoramos a vinda do Cristo, percebemos que a alegria é um verdadeiro presente de Deus. Essa ideia inspirada faz com que todo dia seja Natal. Nunca deixaremos de sentir a alegria natalina se reconhecermos que toda vez que elevamos o pensamento para a pura alegria do Cristo, estamos sentindo as bênçãos do real senso do Natal. 

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