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Original para a Internet

Como comemorei minha independência depois de uma lesão

Da edição de dezembro de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 7 de setembro de 2020.


Há quatro anos, eu estava em uma festa, comemorando o Dia da Independência dos Estados Unidos. Era um lindo dia de verão e nossa família estava aproveitando a tarde no lago, em casa de amigos. Estávamos praticando esqui aquático e, quando chegou a minha vez, cometi um erro e fui muito longe no final do trajeto. Como o lago era estreito e a lancha precisava fazer uma curva fechada para retornar, acabei fazendo a volta tão rapidamente, que perdi o controle. Por estar em alta velocidade, dei uma cambalhota no ar, que terminou no maior tombo que já vivenciei nas minhas décadas de esqui aquático. 

Quando finalmente consegui parar, moldei um grande círculo com os braços sobre a cabeça, que é o sinal de “estou bem”, para o piloto da lancha. Pensei também que fazer o sinal de OK seria uma forma de assegurar a mim mesma que eu podia reivindicar minha perfeição como filha de Deus, intacta, perfeitamente criada e mantida pelo Criador, e de dizer que tudo estava bem. 

Um dos meus capítulos preferidos do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy é o Glossário. Nele, a Sra. Eddy define batismo em parte como “Purificação pelo Espírito; imersão no Espírito” (p. 581). Enquanto ali na água eu esperava que a lancha viesse me pegar, orei para ver a mim mesma verdadeiramente imersa no Espírito, Deus.

Quando a lancha chegou, meu marido conseguiu me puxar com cuidado para dentro. Isso em si já parecia uma vitória, e eu sabia que nós dois estávamos sustentados pela força espiritual que vinha de Deus. Já na lancha, parecia que todo o meu corpo estava fora de alinhamento, principalmente o pescoço e as costas. Mesmo assim, senti-me cuidada pelo afeto da família e dos amigos, que expressavam o amor de Deus por mim. 

Assim que voltamos para a doca, nossa filha universitária e sua amiga conectaram-se ao site do JSH-Online em seus telefones. Elas começaram a ler para mim trechos inspiradores da Bíblia e de Ciência e Saúde. Esta passagem, em particular, me chamou a atenção: “Assim como nosso país, a Ciência Cristã tem sua Declaração de Independência. Deus dotou o homem com direitos inalienáveis, entre os quais estão o governo de si mesmo, a razão e a consciência. O homem só é corretamente governado por si mesmo, quando bem guiado e governado por seu Criador, a Verdade divina e o Amor divino” (Ciência e Saúde, p. 106). Isso me ajudou a perceber que eu podia reivindicar minha independência da matéria e ser dependente apenas do Espírito, Deus.

Logo a seguir, me ajudaram a chegar à casa dos meus amigos, onde encontrei um lugar onde podia ficar em silêncio e a sós com Deus. Também liguei a um amigo pedindo que orasse por mim — que me desse tratamento pela Ciência Cristã. Sempre fui estudante da Ciência Cristã, toda a minha vida, e sempre tive resultados perfeitos ao apoiar-me em Deus para a cura. Eu tinha a certeza de que podia fazer o mesmo também desta vez. 

Acomodei-me em uma poltrona grande e confortável, aninhei-me em pensamento junto ao Pai-Mãe Deus e senti Seu conforto sanador. A luz e a alegria da Verdade divina inundaram meu pensamento tão naturalmente quanto o sol da tarde e os alegres sons que vinham de fora, penetrando pelas janelas. Lembrei-me desta afirmação de Ciência e Saúde: “A cura física pela Ciência Cristã resulta hoje, como no tempo de Jesus, da operação do Princípio divino, ante a qual o pecado e a doença deixam de ter realidade na consciência humana e desaparecem tão natural e tão necessariamente como a escuridão dá lugar à luz, e o pecado cede à reforma. Hoje, como outrora, essas obras poderosas não são sobrenaturais, mas supremamente naturais” (p. xi). Senti-me segura e amparada pelo Amor divino, e sabia que era natural que viesse a cura. 

Em pouco tempo, senti o pescoço e as costas se alinharem, e em seguida pensei: “por que ainda estou aqui dentro e não lá fora, aproveitando esta linda tarde, comemorando minha independência, livre de qualquer lesão?” Foi o incentivo que eu precisava para voltar ao grupo e aos festejos. Aproveitei completamente o resto da tarde, e ainda dei mais uma volta de lancha. Naquela noite, eu já me movimentava com total liberdade e não senti mais nenhuma dor. 

Lição aprendida: Libertamo-nos do senso material quando não deixamos o pensamento olhar para a matéria, mas voltamos nosso pensar para a alegria e a perfeição do Espírito. Que privilégio é reivindicar nossa harmonia espiritual! Essa é a verdadeira independência que podemos comemorar todos os dias. 

Jan Duke 
St. Louis, Missouri, EUA

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