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Original para a Internet

Para jovens

Simplesmente — o Amor

Da edição de dezembro de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 23 de dezembro de 2019.


Meu namorado terminar o namoro exatamente antes do Natal, seria a última coisa que eu desejaria. Mas foi justamente isso o que aconteceu comigo.

 “Ele não poderia pelo menos ter esperado até depois das Festas?” Choraminguei para uma amiga. Sim, choraminguei.

Agora, não haveria alegres surpresas no Natal, nenhuma atividade junto com ele, e eu teria de ficar olhando meus amigos. Cada um deles tinha alguém especial com quem passar as Festas e com quem desfrutar de tudo o que os casais fazem nessa época do ano.

Não sei o que esperava que minha amiga dissesse em resposta à minha frustração, mas certamente não era isto: “As Festas de fim de ano ou são demasiado tristes ou demasiado alegres”.

O quê? Desde quando a alegria é uma coisa ruim?

Minha amiga continuou, dizendo que ficarmos muito envolvidos em todas as comemorações do Natal ou, melhor dizendo, ficarmos com medo de ser excluídos de algum dos eventos, acaba fazendo com que esqueçamos o verdadeiro significado do Natal. Ela disse que essa poderia ser uma ótima ocasião para eu me concentrar mais na mensagem espiritual do Natal.

Honestamente, não fiquei muito entusiasmada com isso. Mas, ao mesmo tempo, não queria ter um Natal desastroso. Então, decidi ir a fundo nessa questão.

Como Cientista Cristã, sempre ouvira dizer que o Natal não dizia respeito apenas ao nascimento de Jesus, mas sim ao Cristo. Eu não sabia muito bem o que é o Cristo, mas ao ler a Bíblia e o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, e depois de orar um pouco, ficou claro que a principal mensagem de Cristo Jesus foi a de que Deus ama e cuida de cada um de nós. Ele provou também que o amor de Deus não é apenas uma bela ideia abstrata, mas que ele verdadeiramente cura, afastando a dor e transformando nossa vida. Essa mensagem é o próprio Cristo sanador e Jesus expressou isso tão bem que foi chamado Cristo Jesus. A mensagem e o homem estavam intimamente ligados.

Compreendi que, embora Jesus não fosse sentar comigo ao redor da árvore de Natal, o Cristo estaria ali e em qualquer lugar que eu estivesse naquele Natal. O amor de Deus está constantemente sendo transmitido a cada um de nós, o tempo todo. Quando sentimos o poder dessa mensagem do Cristo, somos ajudados, confortados e curados.

Obviamente, nesse particular momento da minha vida eu não estava me sentindo tão amada. Quero dizer: eu havia sido rejeitada e a rejeição não é nada divertida. Portanto, eu precisava ouvir claramente essa mensagem do Cristo e sentir seu efeito em minha vida. Eu já sentira o amor de Deus antes, mas sabia que essa era uma oportunidade para perceber esse amor com mais força e sentir a paz que advém disso. Pensando nas experiências de cura que já tivera, pude confiar no fato de que o amor de Deus não é apenas um prêmio de consolação, não é algo “melhor do que nada”, algo que não é tão bom como um amor romântico. Confiei em que o amor divino é algo que enriquece minha vida, e não somente um dia do ano; essa compreensão era realmente a descoberta do amor e do cuidado de Deus em que eu poderia me apoiar todos os dias, não importa se na condição de solteira ou casada.

Ao aceitar de coração a presença e o poder do Cristo, eu realmente comecei a me sentir mais amada do que quando estava naquele namoro. Fiz novos amigos e isso foi ótimo! Mas, mais importante do que isso, foi esse novo sentimento de que todo o amor em minha vida era na realidade proveniente de Deus, porque Ele é o Amor. Por isso, todo ato de afeto ou bondade é realmente uma expressão de Deus e uma prova de Seu amor por nós. 

Na véspera do Natal, fui convidada para jantar com alguns amigos. Embora o pensamento de eu ser uma carta fora do baralho fosse doloroso, logo após o fim do namoro, naquela noite consegui comemorar o Natal com todo o meu coração. Eu fiquei feliz por estar ali e grata pelo amor que dei e recebi nessa véspera de Natal e na minha vida em geral.

Para minha surpresa, acabei me sentindo muito feliz naquelas Festas de fim de ano. Ainda tive algumas lições a aprender, nessa nova experiência de não ter namorado, mas fui me sentindo mais e mais amada, sem depender, em nenhum momento, de quem estava na minha vida. Eu me sentia amada por Deus, o ano inteiro.

Aquele Natal foi um momento decisivo. Embora, sem dúvida, não tivesse sido o Natal romântico que eu esperava, como o dos filmes, o que aprendi tem me acompanhado em todos os Natais seguintes, alguns perfeitos, outros nem tanto. Jamais perdi esse senso de que Deus me ama, e esse é um enorme presente!

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