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Original para a Internet

Após uma queda, retomou as corridas

Da edição de março de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 5 de dezembro de 2019.


Meu companheiro de jogging e eu tínhamos corrido por mais de duas horas e, depois do pôr do sol, finalmente chegamos de volta, próximo ao nosso ponto de partida. Na penumbra, tropecei e caí sobre algo que não vi. Na queda, ouvi um estalo esquisito e senti dor no pulso. O joelho e alguns dedos do pé também estavam machucados e sangrando.

Enquanto caminhávamos os quilômetros restantes, orei para ver a mim mesmo de modo mais claro, como uma ideia espiritual de Deus, cujo existir não poder ser tocado por nada, a não ser pelo bem. Foi um reconforto lembrar desta afirmação de Mary Baker Eddy, em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Os acidentes são desconhecidos para Deus, a Mente imortal, e temos de deixar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo senso apropriado da infalível direção de Deus, e assim trazer à luz a harmonia” (p. 424).

Durante três dias, meu pé e braço direitos ficaram inchados, impedindo-me de caminhar, escrever e até mesmo de escovar os dentes. Entretanto, permaneci firme na minha compreensão de que o homem não é material e não está sujeito a lesões. Na realidade, o corpo é controlado e governado por Deus, o Espírito, que é o bem infinito.

A Ciência Cristã ensina que o que parece ao senso humano ser o mal, ou seja, o pecado, a doença, a dor, o sofrimento, não é criado por Deus. Portanto, o mal não é a realidade, mas uma ilusão que provém da crença de que Deus possa estar ausente. Então, eu sabia que o ferimento e o inchaço do braço e do pé eram sugestões mentais que tinham origem na mente mortal, a mentalidade irreal que parece se opor a Deus. Ciência e Saúde nos ensina a rejeitar a doença e os ferimentos como erros do pensamento “e elevar-nos acima do testemunho dos sentidos materiais, acima do mortal, para a ideia imortal de Deus” (p. 262).

Deus, a Mente única, está sempre presente e é Todo-poderoso. O homem, como o filho amado de Deus, é Sua semelhança espiritual, perfeito sob todos os aspectos. Portanto, raciocinei que tinha o direito de reivindicar a inteireza e a harmonia como minhas. Eu me recusei, na minha consciência, a dar consentimento ao ferimento ou à imobilidade. Ao manter no pensamento minha relação com o que é divino, glorifiquei a Deus como a única fonte do meu existir. Essa clara compreensão fez com que a crença no ferimento cedesse à Verdade. Como diz Ciência e Saúde: “A Verdade eterna destrói o que 

os mortais parecem ter aprendido do erro, e a existência real do homem, como filho de Deus, vem à luz” (pp. 288–289).

No quarto dia, percebi quando acordei que meu pulso e joelho já não estavam doendo e os dedos do pé haviam recobrado a forma perfeita, como eram antes. A dor e o inchaço do braço e do pé estavam completamente curados, consegui calçar sapatos e retomar minhas corridas. Naquela noite, enquanto eu corria sob o céu estrelado, meus pensamentos se elevaram ao sempre presente Princípio divino de tudo. Meu coração estava transbordante de gratidão por essa prova de que Deus governa toda ação, e o homem expressa ritmo, dinamismo, vigor, graça e força em todas as suas atividades.

Daniel Biwila
Brazzaville, República do Congo

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