Na área externa do Centro Nacional das Artes, em Ottawa, capital do Canadá, encontra-se uma estátua em tamanho real de um homem sentado ao piano de cauda. O homem é Oscar Peterson, canadense que foi um dos maiores pianistas de jazz da história. Ele gravou muitos discos durante os seus 62 anos de carreira e, como filho de imigrantes do Caribe, quebrou muitas barreiras raciais ao viajar pelo mundo, inclusive nos estados segregacionistas do sul dos Estados Unidos, nas décadas de 1950 e 1960. Embora o consumo de drogas fosse generalizado entre os seus colegas músicos, na época, ele nunca fez uso de drogas recreativas, dizendo sempre que, se o fizesse, mataria sua mãe.
Mas, voltando à estátua, como parte do monumento em homenagem ao músico, uma gravação de suas músicas toca ininterruptamente. Isso significa que se alguém passar por aquela esquina às 2h30 da madrugada, poderá ouvir o som de seu piano. Ou, em meio a uma tempestade de neve, a trinta graus negativos, o ritmo irresistível de suas músicas continua a nos deliciar.
Para mim, a estátua, além de lembrar às pessoas o legado contínuo de Peterson, também comunica uma verdade espiritual: em todos os momentos, independentemente do que parece estar acontecendo no cenário humano, a harmonia está presente. Refiro-me à harmonia espiritual de Deus, que sustenta a Sua criação espiritual e promove o progresso.
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