Sou muito grata pela eficácia e disponibilidade da Ciência Cristã, sempre pronta a atender às nossas necessidades. Gostaria de compartilhar uma cura de pesar, que vivenciei há alguns anos.
Quando minha mãe faleceu, comecei a orar para superar a tristeza que tomou conta de mim. Sabia que minha mãe seguiria crescendo espiritualmente. Continuar pensando nela como um ser mortal, que faleceu, era contraproducente e não era a verdade sobre ela, como ideia eterna de Deus. Orei para compreender que a Vida é o Espírito, não está na matéria nem é de matéria, conforme revelado na Bíblia e explicado em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy.
Durante esse período, fui forçada a crescer de várias maneiras. Por exemplo: antes, quando surgiam problemas, eu costumava ligar para minha mãe, pedindo ajuda. Agora eu precisava me dedicar mais a orar por mim mesma. Também tive de aprender a administrar novas responsabilidades nos assuntos da família. Esses foram passos de progresso, mas ainda sentia dificuldades, todos os dias.
Então, ao completar um ano de seu falecimento, tive a cura do pesar, plena e completamente. Naquele dia, sentira dificuldade até para sair da cama e mal conseguira me concentrar no trabalho. Lembro-me de pensar comigo mesma que o pesado fardo do luto era algo com o qual sempre teria de conviver. Daí, de repente, o Amor divino falou comigo com muita clareza.
Veio-me o pensamento de que não havia nenhuma possibilidade de tristeza, porque não há lugar na Mente divina em que a tristeza possa existir e muito menos se alojar. Essa inspiração foi simples, mas cheia de significado naquele momento, e me senti imediatamente curada do pesar.
No entanto, poucos meses depois, em um domingo, foi cantado, na igreja, um dos hinos favoritos de minha mãe. Fui inesperadamente tomada outra vez por um sentimento de tristeza. Logo após o culto, liguei para uma Praticista da Ciência Cristã, pedindo ajuda. Ela ressaltou que louvar a Deus, por meio da música, é uma atividade alegre que expressa nossa conexão inseparável com o Amor divino — e que, na verdade, minha mãe continuava a existir exatamente nessa mesma consciência do Amor. Compreender isso me trouxe imenso conforto e, em poucas horas, fiquei em paz como antes.
Sou muito grata pela maneira como o espírito do Cristo fala conosco, mesmo quando somos tentados a pensar que a cura é impossível. Essa cura aconteceu em 2015 e eu continuo livre do pesar desde aquele momento.
Rebecca Clower
Westborough, Massachusetts, EUA
 
    
