Tal como acontece com muitas irmãs adolescentes, minha irmã e eu costumávamos brigar. Sentíamos amor uma pela outra, mas definitivamente havia muita disputa entre nós. Mesmo assim, uma vez fui pega de surpresa quando do nada, minha irmã me ameaçou. Fiquei chocada, pois isso não era do feitio dela, e me senti abalada com o que ela fizera. E no dia seguinte decidi fingir fazer o mesmo a ela.
Eu não tinha intenção de machucá-la. Queria apenas me vingar, isto é, assustá-la talvez o suficiente para que ela nunca me ameaçasse de novo. Só que dessa vez meu pai viu o que estava ocorrendo e não percebeu que eu estava apenas fingindo. Nem minha irmã percebeu, pois ela saiu correndo, gritando, e se escondeu debaixo da cama. Meu pai ficou aborrecido e me mandou para o meu quarto, dizendo que, se eu ficasse ali, ele não contaria para minha mãe o que havia acontecido.
Depois de chorar muito por aquilo que parecia uma grande injustiça, me volvi à Bíblia, como anteriormente havia feito muitas vezes. Abri na cena da crucificação, quando Jesus pede a Deus para perdoar aqueles que o estavam crucificando, “…porque não sabem o que fazem…” (Lucas 23:34). Embora eu soubesse que a injustiça para comigo era insignificante, comparada à crucificação, eu aprendera na Escola Dominical da Ciência Cristã que cada história e passagem da Bíblia têm importância para nossa vida, quando oramos com tal relato e compreendemos seu profundo significado. Então, foi isso que eu fiz.
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