Em um domingo de março de 2020, enquanto eu me preparava para conduzir o culto como Primeira Leitora, em nossa igreja, de repente me senti muito mal, com dor de cabeça e náuseas. Desesperada, pedi a Deus para me mostrar o que Ele compreendia já ser verdadeiro a meu respeito. Afirmei que eu era filha espiritual amada de Deus e, portanto, livre de qualquer desconforto ou dor. Quando o culto começou e anunciei o primeiro hino, com alegria li em voz alta esta parte da segunda estrofe:
Teus anjos vêm me libertar;
Sou livre do temor.
Comigo sempre hás de estar,
E paz Tu vens me dar.
(Violet Hay, Hinário da Ciência Cristã, 136, trad. © CSBD)
Ao começarmos a Leitura Alternada, que está no Livrete Trimestral da Ciência Cristã, percebi que ocorreu uma mudança no meu pensamento, quando a congregação estava lendo citações do livro de Isaías, que diziam que Deus é a única presença e o único poder, e que nada podia confrontar o poder divino. Constatei que, no meu pensamento, eu talvez estivesse atribuindo poder aos noticiários sobre a propagação do coronavírus. Essa aceitação equivocada, de uma crença em um poder oposto ao bem, era uma interferência na verdadeira compreensão que eu tinha a respeito de Deus como o Tudo-em-tudo.
Eu precisava reconhecer o que Deus declarou a respeito de Sua criação. Compreendi que o bem e o fato de Deus ser tudo não deixavam nenhum espaço para a propagação de um vírus em mim, na congregação ou em qualquer pessoa, em lugar algum. Reconheci que esse fato era verdade, e durante o culto continuei orando, ouvindo a Deus, e lendo para a congregação. Após cantarmos o último hino, um dos meus favoritos (Hino 342 do Hinário da Ciência Cristã), eu queria me regozijar em voz alta, porque Deus atendera ao meu clamor e Ele merecia o supremo louvor. Eu estava completamente livre!
No livro-texto da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy explica que, visto Deus nos ter criado à semelhança dEle, o Espírito divino, somos inteiramente livres das desarmonias dos sentidos materiais, ou seja, daquilo que ela denomina “mente mortal” e suas falsas sugestões de susceptibilidade às condições e limitações da matéria. Ela escreve: “Na proporção em que, para o senso humano, a matéria deixa completamente de constituir a entidade do homem, nessa mesma proporção o homem tem domínio sobre a matéria. Ele chega a um senso mais divino dos fatos e compreende a teologia de Jesus, como ele a demonstrou ao curar os doentes, ressuscitar os mortos e caminhar sobre as ondas” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 369).
Essa cura incentivou minha lealdade ao compromisso de ser sanadora cristã, de ver o mundo da maneira como Deus, o Espírito, o criou. Deus declarou que Sua obra era boa e essa declaração se manifesta cada vez que alguém fica livre da doença. Alcançamos essa libertação graças a essa base espiritual. A cura espiritual é o caminho!
Kacy Valentine
Ellicott City, Maryland, EUA
