“A falta de comida no bairro Cape Flats é terrível”, declarou a emissora de notícias. Era o primeiro mês do rigoroso “lockdown”, ou seja, do confinamento total do permaneça-em-casa na África do Sul, em resposta à pandemia. Os descontentes saíram às ruas dos bairros ao redor de minha cidade natal, protestando, exigindo desordenadamente que lhes fosse permitido correr o risco de morrer por exposição ao vírus, em vez de morrer de fome.
Eu já tivera experiência de contato direto, nessa área da periferia, quando fiz parte de um projeto governamental que ajudava os jovens em situação de “risco”. A maioria dos residentes vive com o dinheiro que tem na mão para o dia, dependendo desse ganho para fazer pelo menos uma refeição diária. Os pacotes de alimentos gratuitos eram prometidos, mas não conseguiam passar pelos sistemas corruptos de assistência social, pois esses sistemas eram dominados por gangues. Era compreensível que, para essa população, a ordem de permanecer em casa significava passar fome.
Eu sabia que não era só eu que estava orando. Muitas pessoas em minha cidade não têm medo de participar nas redes sociais e contar como fazem suas orações, quais são sua súplicas, e sua inspiração. No entanto, às vezes surgem dúvidas quanto à praticidade da oração. Alguns se perguntam: “Será que a oração dá resultado?” A experiência me provou que sim — sempre que me senti verdadeiramente inspirada por Deus, vi os efeitos da oração.
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