Certa manhã, quando eu estava correndo, meu sapato enganchou em um pedaço de concreto um pouco ressaltado na calçada. Enquanto eu ia caindo de frente e ia bater o rosto no chão, e tentando me equilibrar com alguns longos passos para diante, ouvi mentalmente a instrução: “encolha-se e role”. Rapidamente abaixei o queixo, me encolhi e rolei, dando uma cambalhota sobre a superfície dura. A parte de trás da minha cabeça e meu ombro esquerdo bateram no concreto, e em seguida eu estava sentada na calçada com as pernas esticadas para a frente. Tudo aconteceu muito depressa. De imediato, agradeci a Deus pelo que parecia ter sido uma mensagem angelical.
Eu sabia que o que eu pensasse sobre o acidente ia ser mais importante do que o que havia ocorrido. Como estudante da Ciência Cristã, aprendi que o que mantemos no pensamento determina nossa experiência. Em relação aos acidentes, Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, diz em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Declara que não estás ferido e compreende o porquê; verás que os bons efeitos que daí resultam estarão em exata proporção ao quanto deixas de crer nas leis físicas e és fiel à metafísica divina, em proporção à tua confiança em que Deus é Tudo, como as Escrituras declaram que Ele é” (p. 397).
Orei durante uns momentos, declarando que Deus é o Tudo-em-tudo do universo, e reconhecendo que, como Sua expressão espiritual, eu nunca poderia cair para fora do Seu reino ou estar ferida. Raciocinei que, como Deus é totalmente bom e é a causa única, Ele só causa o bem, e o bem é o único efeito que pode acontecer. Como ideias da Mente única, inteligente e divina, somos a corporificação de qualidades espirituais, não partes ou peças materiais, e duas ideias espirituais não podem chocar-se uma contra a outra, nem colidir. A calçada apresentava qualidades de funcionalidade e estabilidade — e eu representava graça e mobilidade. Eu tinha 100% de certeza de que essas declarações metafísicas eram fatos que se podiam comprovar.
