Há pouco mais de um ano aceitei um emprego em uma cidade universitária, do outro lado do país. Durante alguns dias, após ter aceitado o emprego, ouvi alguns anúncios descrevendo os riscos e os sintomas de certa doença. Imediatamente reagi por meio da oração, negando que isso pudesse ser verdade na realidade divina, pois Deus não cria doenças. Persisti, até certo ponto, reivindicando a imutável harmonia de minha identidade verdadeira e espiritual, como filha de Deus.
Quando comecei a sentir sintomas agressivos, fiquei tentada a me condenar, achando que eu poderia ter estado mais alerta a essas sugestões de doença. No entanto, rapidamente superei essa falsa noção de que eu era culpada e decidi que, em vez disso, poderia ficar firme em Cristo, a Verdade, tal como Jesus demonstrou ao curar os doentes.
Os sintomas pareceram tenazes durante todo o dia, mas fui igualmente persistente ao me volver a Deus, o Amor divino, e agradecer pelo fato de que Deus é Tudo, e isso me ajudou a ver a nulidade do mal e a expulsar o medo. Uma certa frase de Mary Baker Eddy, em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, a qual permaneceu comigo, foi: “...transplantam os afetos, levando-os dos sentidos para a Alma...” (pp. 265 –266), a palavra Alma como sinônimo de Deus.
Naquela noite, decidi que, se a situação não melhorasse na manhã seguinte, eu telefonaria a uma praticista da Ciência Cristã, solicitando tratamento metafísico. Eu sabia que havia sido fiel em compreender a perfeição de Deus e de toda a Sua criação, que me incluía, e precisava ter confiança em que minha oração era eficaz.
Eu queria não pensar em mim mesma, mas sim orar pela humanidade. Naquele dia, eu já havia estudado a Lição Bíblica semanal, que consta do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, e à noite decidi ler alguns artigos do jornal The Christian Science Monitor, sobre os acontecimentos nacionais e mundiais. À medida que o amor pelo meu próximo, homens e mulheres, começou a brotar no meu pensamento, a luz do Cristo irrompeu com esta clara mensagem: “Eu amo o meu país”.
Imediatamente despertei para a necessidade de defender meus pensamentos de modo mais radical, para não aceitar como legítimas e reais certas opiniões que estavam agitando minha maneira de pensar, e a de outras pessoas no país inteiro, naquela ocasião. Quando terminei de ler e orar dessa forma naquela noite, os sintomas começaram a diminuir. Durante os dias que se seguiram, ao persistir nessa direção de trabalho espiritual, orando por mim e pelo meu país, a doença desapareceu completamente e não retornou.
Sou muito grata pelos ensinamentos da Ciência Cristã e por aquilo que ela nos revela a respeito de Deus, a Mente única e una, que sempre dirige nossos passos e orações ao “[transplantar] os afetos, levando-os dos sentidos para a Alma”, ou seja, ao expressar o amor isento de ego, o qual é o exato reflexo do Amor divino.
Kathleen Mitchener
Madison, Wisconsin, EUA
