Há vários anos, dei um testemunho em uma quarta-feira à noite em minha igreja filial da Ciência Cristã. Falei a respeito de como nosso pensamento pode ser curado de problemas relativos ao passado, eliminando assim lembranças dolorosas, ao impedi-las de se tornarem recorrentes em nosso pensamento. No testemunho, mencionei um praticista e professor da Ciência Cristã que, quando adolescente na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, foi colocado em um campo de trabalhos forçados, por se recusar a participar da organização Juventude Hitlerista depois que seu pai foi preso. Enquanto lá esteve, foi violentamente chicoteado.
Após a guerra, veio para os Estados Unidos e, anos mais tarde, compreendeu que precisava orar mais a respeito das cicatrizes mentais deixadas pela guerra. Orou para compreender que “…na realidade de Deus, em Seu reino, nunca houve uma guerra, nem as respectivas consequências” (Arno Preller, “Por que perdoar?”, da edição de dezembro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã). E também orou para sinceramente perdoar todos os envolvidos — não simplesmente tolerar quaisquer ações más, porém para ver a todos como Deus realmente os criou, como Seus filhos. Um dia, depois de ter encontrado a libertação mental, percebeu que as cicatrizes que tinha nas costas havia mais de vinte anos tinham desaparecido! (Se o leitor desejar saber mais sobre esse artigo, ouça, em inglês, o Christian Science Sentinel — Radio Edition, programas 550 e 938, disponível no site JSH-Online.com).
Eu também havia lido um relato em que uma pessoa pergunta a Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, por que um homem, que estava lutando com um ferimento recebido durante a Guerra Civil nos Estados Unidos, não conseguia ser curado. A Sra. Eddy “…respondeu que, na verdade, tanto o praticista quanto o paciente acreditavam que havia ocorrido uma guerra, e consideravam a guerra como um elo pertencente à história daquele homem” (Ira W. Packard, artigo intitulado “Justification” [Justificação], publicado no Sentinel de 10 de maio de 1913). Causou-me profunda impressão compreender que, no reino de Deus, a guerra e outras ocorrências terríveis nunca realmente aconteceram, e que a compreensão desse fato leva à cura.
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