Uma noite, quase no fim do ano passado, senti-me muito doente e logo percebi que tinha vários dos sintomas associados à COVID-19. Porém, eu havia aprendido na Ciência Cristã a orar e a perceber a mim mesma como o reflexo de Deus, o bem, por isso eu sabia que não precisava ter medo. Aqueles sintomas não eram a verdade sobre a minha identidade como filha espiritual de Deus.
Embora a doença fosse o desafio mais óbvio que eu estava enfrentando, havia outras coisas acontecendo na minha vida que também precisavam ser curadas. Meu cachorro, que me acompanhara desde a infância e fora parte da família por dezoito anos, morrera havia pouco tempo. Duas semanas depois, havia falecido minha avó, inesperadamente. Além disso, eu vinha lutando com sentimentos depressivos e pensamentos sombrios. Apesar de estar orando a respeito dessas situações, com os sintomas de COVID cheguei a me sentir no fundo do poço, e voltaram muitos sentimentos negativos, como pesar e desespero.
Telefonei para uma praticista da Ciência Cristã, pedindo tratamento em oração, e ela me deu muitas ideias úteis, que me trouxeram paz pela primeira vez em muito tempo. A mais reconfortante foi este verso do poema de Mary Baker Eddy “Hino de comunhão”: “Teu pranto quero secar” (Poems [Poemas], p. 75). Ela me disse que o Amor, que é outro nome para Deus, não só enxuga minhas lágrimas, mas elimina tanto os sintomas da enfermidade quanto o medo, a dor, o pesar e a confusão. Oramos para entender que o Amor preenche o aparente vazio e que eu não tinha de temer o contágio, nem para mim, nem para ninguém.
Ative-me a essas ideias e orei para vê-las demonstradas em minha vida. O dia seguinte era domingo, e eu assisti ao culto on-line dA Igreja Mãe (A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston). Deixei que as palavras da Lição Bíblica do Livrete Trimestral da Ciência Cristã tomassem conta de mim, e senti-me abraçada pelo Amor divino. Recobrei a força durante essa hora do culto e assim que acabou, senti quase todos os sintomas e a maior parte da tristeza e da dor desaparecerem. Eu nunca havia vivenciado um progresso tão rápido, na cura de um problema físico. Fiquei animada com essa prova evidente do amor e cuidado sempre presentes de Deus.
O único sintoma persistente foi o de congestão nasal, e continuei a orar, sabendo que não poderia haver um senso congestionado de vida, nem medo de doença, vazio, tristeza ou carência, no reino de Deus. Desejava compreender que, pelo fato de nada estar fora do controle de Deus, eu não tinha de sentir pressão ou ansiedade. Queria confiar nessas ideias, em vez de em sintomas físicos ou emoções. Quando aprendi a acalmar quaisquer temores em relação à COVID, tive a cura completa. Minha rápida libertação desses sintomas agressivos demonstrou para mim a eficácia da oração e a prontidão da ajuda de Deus, do Amor.
Não apenas fui curada fisicamente, mas também encontrei um senso duradouro de paz e uma compreensão mais ampla da Vida eterna, Deus. Eu entendi que as qualidades visíveis em meu cachorro e expressadas por minha avó não podiam morrer, e continuam a ser evidentes em diferentes aspectos de minha vida, abençoando a mim e a outros. Encontrei novamente a felicidade, ao reconhecer essas qualidades e a bondade imutável de Deus ao meu redor. A depressão e a tristeza se foram e não voltaram.
Quando me deparo com desafios, lembro a mim mesma dessa cura e de como o Amor suavemente apaga tudo o que não é expressão do bem de Deus. Nunca podemos ser tocados por nada a não ser pelo Amor de Deus, e Seu amor por nós é infinito, está sempre nos protegendo e preservando.
Courtlyn Reekstin
Brookline, Massachusetts, EUA
