Paulinho ligou para Silvia, sua professora da Escola Dominical, para dizer que havia machucado o dedo. “Está doendo muito”, disse ele, “muito mesmo!”
“Oi”, respondeu a professora. “É o Paulinho, o esquilo verde?”
Paulinho achou a pergunta boba. “Não”, respondeu, pois sabia quem ele era.
Então deve ser o urubu de bico roxo, disse Silvia.
Paulinho riu. “Não!” Ele também não acreditou nessa ideia boba, pois sabia quem ele era.
Então, ela disse: “Você é Paulinho, e está perdido num pântano tenebroso”.
“Não!” disse ele outra vez. “Eu sou Paulinho. Um menino. Seu aluno da Escola Dominical, e estou com um dedo muito machucado.”
“Ah, Paulinho”, respondeu ela, “você não acreditou nem por um segundo que era um esquilo verde, nem um urubu de bico roxo, nem que estivesse perdido em um pântano tenebroso, porque você sabe quem você é.”
Paulinho ficou pensando por um tempo.
Silvia então perguntou: “Você se lembra do que falamos na Escola Dominical? Você é filho de Deus. Você está sempre protegido e é sempre amado e cuidado por Deus. Ele dá somente o bem para você. Por isso não é possível estar tudo bem com você em um momento e logo depois você se machucar”.
Silvia lembrou a ele de algo que está escrito na Bíblia, e que eles haviam lido durante a aula da Escola Dominical: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem…” e “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:27, 31).
“Deus nunca se transforma em algo mau”, disse Silvia, “porque Deus protege todo o bem que Ele criou, e que inclui você!”
“Entendi”, Paulinho disse alegremente. “Eu sou totalmente bom, sem nenhum machucado, porque Deus me fez assim e me mantém assim. Obrigado, Silvia. Até domingo!”
Agora, Paulinho realmente sabe quem ele é. E o dedo? Ficou totalmente curado.
