Existe uma árvore da flora nativa em meu país, o Uruguai, que nós chamamos de tala. É decídua, ou seja, perde as folhas no inverno e é encontrada em todos os tipos de solos, principalmente em terrenos rochosos, nos quais brota e cresce em condições quase impossíveis para outras espécies de árvores. Adapta-se aos ambientes mais hostis, e seus pequenos brotos rompem até rochas mais duras, após prolongado esforço para alcançar a luz do sol.
A resistência da tala para vencer a aridez e a aspereza do terreno à sua volta, e sua capacidade de crescer, apesar do ambiente adverso, me fazem pensar. Assim como essa árvore, por vezes nós também enfrentamos situações difíceis, condições implacáveis, ficamos abatidos pelo medo, doença, ressentimento, ou lembranças do passado. É possível que passemos a vida oprimidos por condições que nos afligem, mas nenhuma delas é enviada por Deus.
O primeiro capítulo do Gênesis registra que Deus criou a todos os Seus filhos à Sua imagem e semelhança e deu-lhes o domínio sobre a terra. E em sua carta aos Romanos, o Apóstolo Paulo refere-se à “…liberdade da glória dos filhos de Deus” (Romanos 8:21), os quais, como um raio de luz, não podem ser subjugados.
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