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Original para a Internet

O Amor me guiou para a moradia certa

Da edição de julho de 2023 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 24 de abril de 2023.


Lemos em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “O lar é o lugar mais querido da terra, e deveria ser o centro, mas não o limite, dos afetos” (Mary Baker Eddy, p. 58). Eu vinha orando para obter um senso mais espiritual e mais claro de lar, enquanto estava em busca de uma nova casa para morar. Fiz uma lista das qualidades — que eu considero qualidades espirituais — que um lar deveria proporcionar, como  paz, conforto e proteção. Quando estava sozinha, para manter o pensamento focado no que é divino, eu cantava hinos que incluíam mensagens como esta: “. . .E a mãe, em Ti, seu lar e paz achou” (Mary Baker Eddy, Hinário da Ciência Cristã, 207, trad. © CSBD).

Então, encontrei a casa! Uma amiga ia se mudar, e a linda casinha que ela alugara, e na qual estava morando, era exatamente o que eu queria. 

Quando conversei com o proprietário, ele disse que queria vendê-la. Dei-me conta de que, pela primeira vez na vida, eu realmente tinha condições de comprar uma casa. O proprietário disse que queria fazer a venda sem a intermediação de um corretor de imóveis. Ele também disse que, se eu quisesse a casa, precisaria me comprometer a comprá-la mediante o pagamento imediato de um sinal considerável e, assim que eu obtivesse o financiamento do restante do valor, concluiríamos a transação. Assim, eu lhe entreguei o valor do sinal e entrei em contato com uma instituição de crédito imobiliário para solicitar o financiamento.

Contudo, em pouco tempo, o modelo espiritual de lar, com base no qual eu estivera orando, foi substituído em meu pensamento por esses detalhes financeiros e logísticos. Antes disso, eu tinha uma ideia muito clara e pensava constantemente que meu lar era espiritual, mas, naquele momento, comprar a casa tornara-se minha principal preocupação, meu objetivo de vida. Sem perceber, eu estava sendo grata a Deus pelo que eu pensava ser a resposta às minhas orações sem, de fato, ouvir a orientação dEle. Meu foco era obter a aprovação do financiamento, o que ocorreu, mas houve um atraso na liberação do dinheiro que eu pretendia usar para pagar a entrada. Fiquei preocupada, pois achei que isso poderia atrasar a compra dessa casa “perfeita”. Eu estava começando a ficar impaciente e temerosa, em vez de me sentir em paz e segura.

Por fim, orei: “Deus, Tu és quem controla a minha vida. O valor da entrada de uma casa não controla quem eu sou nem a minha necessidade”. Deus estava no comando e o resultado foi bem diferente daquele que eu esperava. Uma funcionária da instituição de crédito me informou que a vistoria revelara que o madeiramento da casa estava com muitos pontos podres, o que afetava a segurança da construção, e que isso precisava ser consertado. Eu não tinha condições de arcar com essa despesa. Contudo, o proprietário queria vender a casa no estado em que se encontrava. Naquele momento, eu realmente precisava orar a respeito da situação, mas, dessa vez, com muito mais humildade. Em vez de comunicar ao Pai-Mãe Deus o que eu achava que estava precisando, humildemente pedi-Lhe que me guiasse, e Ele assim fez! 

Resignei-me a perder o valor do sinal e informei ao proprietário que eu não poderia comprar a casa. Ele gentilmente devolveu-me o cheque do sinal, que ainda não havia sido descontado, e disse que tinha sido bom eu desistir da casa, porque a irmã dele queria ficar com ela, e podia pagar pela reforma. A humildade que eu passara a expressar me fez sentir enormemente grata a ele, à funcionária da instituição de crédito e, acima de tudo, ao Amor divino, por guiar todas as partes envolvidas.

Ainda assim, eu precisava encontrar uma casa dentro da faixa de preço que podia pagar, e era difícil encontrar casas pequenas. Orei: “Senhor, guia-me na tua justiça” (Salmos 5:8). Encontrei no jornal local o anúncio de um imóvel que estava sendo vendido diretamente pelo proprietário. Essa não é a maneira comum de encontrar imóveis, onde moro, mas o lugar parecia ser o certo. 

O corretor que estava me ajudando, queria que eu fizesse uma oferta no final daquele dia, mas, naquele mesmo horário eu iria representar a minha igreja fazendo a oração de abertura na reunião do conselho municipal. O corretor me alertou que outro comprador estava fazendo uma oferta pela casa. “Você não pode cancelar sua presença na abertura da reunião?” perguntou ele. Eu sabia que honrar minha promessa de fazer a oração de abertura era a coisa certa a ser feita, e que fazer o certo não impediria o Amor divino de me guiar para a casa certa. Naquele momento, eu sabia que “nem o formalismo nem a indignação” poderiam impedir a realização daquilo que precisava acontecer (ver Mary Baker Eddy, A Unidade do Bem, p. 11). Então, participei da abertura da reunião do conselho da cidade, naquele dia. 

Muito rapidamente, minha oferta pela casa foi aceita, fiz o pagamento da entrada e pude comprá-la. E percebi que essa casa era ainda mais adequada para mim do que aquela em que minha amiga havia morado. 

Aprendi que as qualidades de paz, conforto e proteção são qualidades espirituais, que nunca podem ser tiradas de nós, e que, quando nos mantemos firmemente ligados ao que é espiritual, somos guiados para o resultado correto. Sou muito grata por esse conceito mais claro de lar.

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