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Original para a Internet

PARA JOVENS

Cura após exposição à Covid

Da edição de julho de 2023 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 27 de março de 2023.


Era a semana das provas finais na faculdade, e eu estava estressada. A situação, porém, ficou ainda mais estressante quando a minha colega de quarto me disse que havia feito o teste para Covid, e que o resultado tinha sido positivo. Fiquei apavorada. Também fiquei preocupada com o fato de talvez não poder ir para casa no recesso de fim de ano, ou ter de deixar de me encontrar com os meus amigos. Estes queriam muito que eu também fizesse o teste, já que havíamos tido contato, mas eu não estava bem certa sobre o que fazer.

Apesar de querer ser sensata e demonstrar consideração pelos meus amigos, eu sabia que dar ouvidos ao medo deles não era uma boa maneira de aquietar os meus próprios temores. Então, decidi voltar para o alojamento e ficar um pouco sozinha. Para orar com eficácia “…entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”, disse Jesus, na Bíblia (Mateus 6:6). Ao voltar sozinha para o meu quarto, senti como se estivesse simbolicamente fechando a porta às preocupações dos meus amigos, para poder me concentrar no que Deus estava me dizendo.
Parecia natural, para mim, apoiar-me na oração em um momento como esse, porque orar já me havia ajudado e trazido muita paz em situações anteriores, quando eu também havia sentido medo. Liguei para uma praticista da Ciência Cristã e pedi que ela orasse comigo e, na busca por inspiração, comecei a ler alguns artigos publicados no Christian Science Sentinel. Este trecho, em especial, destacou-se para mim: “… nossa verdadeira identidade não consiste em características corpóreas, mas em refletirmos qualidades espirituais infinitamente boas, tais como inteligência, bondade e generosidade” (Ryan Vigil, “Identidade — o que estou vendo?”, 3 de janeiro de 2022). Pensei muito a respeito dessa afirmação, e consegui começar a reconhecer a mim mesma como a expressão das boas qualidades de Deus. Qualidades não podem ser vulneráveis à doença, porque são espirituais. Compreendi, então, que a minha identidade espiritual não poderia ser atacada ou afetada.

Ao orar com essa ideia, consegui ver todos ao meu redor dessa mesma maneira, inclusive minha colega de quarto, meus amigos e mesmo todas as outras pessoas da faculdade. Senti-me envolvida por uma onda de alegria e de paz.

Dessa forma, ficou mais fácil me concentrar nas próximas ações, vendo as coisas com mais clareza. Eu sabia que teria de fazer o teste, para cumprir os protocolos da faculdade, em casos de contato com pessoas que tivessem Covid. Com a ajuda dos meus amigos, consegui fazer o teste naquela mesma noite. O amor deles por mim me ajudou a manter a calma naquela situação.

Ao chegar ao local da testagem, notei que a enfermeira estava trabalhando até mais tarde para ajudar a aplicar o teste nos alunos, e pensei em algumas das qualidades que ela estava expressando: inteligência, paciência e dedicação. Ajudou-me muito perceber que as qualidades de Deus estão realmente em todo lugar.

Saiu o resultado do meu teste e foi negativo! Ao sair do local, chorei de alegria e gratidão a Deus. Continuei orando a respeito da situação como um todo, enquanto os meus amigos se submetiam ao teste, e fiquei muito feliz ao saber que o resultado dos testes de todos eles também havia sido negativo.

Poucos dias depois, fui visitar uma amiga, antes de ir para casa para o recesso de inverno. Depois de passarmos o dia juntas, ela disse que não estava se sentindo bem, e decidiu fazer um autoteste de Covid.

O resultado foi positivo, mas eu não fiquei assustada. Afinal, não tinha acabado de testemunhar o cuidado de Deus comigo e com os meus amigos, alguns dias antes? Estava muito claro para mim que eu não podia estar em perigo só porque havia tido contato com ela. Eu sabia que, assim como eu, a minha amiga não precisava sofrer. Aquilo que, por meio das minhas orações, eu já havia compreendido ser verdade, ainda era verdade a meu respeito, assim como era a respeito dessa amiga.

Ela também é Cientista Cristã, por isso, foi receptiva à ideia de orarmos juntas sobre essa situação. Liguei novamente para a praticista e pedi que continuasse com as suas orações. Contei para essa amiga o que havia acontecido comigo alguns dias antes, inclusive a proteção que havia sentido e as ideias úteis com as quais eu vinha orando.

Na manhã seguinte, ela acordou se sentindo perfeitamente bem, e eu não tive nenhum sintoma. Nós duas pudemos aproveitar nosso recesso de inverno sem nenhuma doença. Fiquei grata por poder ajudar e apoiar a minha amiga graças à confiança que eu havia adquirido com a minha cura.

Essas experiências me ensinaram muito sobre a importância de orar em situações difíceis e de desenvolver uma confiança mais profunda em Deus para ser curada.

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