“As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa, também as suas mãos a acabarão, … quem despreza o dia das coisas pequenas?” (Zacarias 4:9, 10, Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida, Sociedade Bíblica do Brasil). “Porém muitos … chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa sobre o seu fundamento, vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria” (Esdras 3:12, ibidem).
Zorobabel era o governador de Judá, incumbido da reconstrução do Templo Judaico em Jerusalém. Mas, quando os alicerces estavam sendo lançados, parecia que o templo seria uma estrutura menor do que o complexo original, construído pelo rei Salomão (o qual havia sido destruído), e muitos dos anciãos do povo que haviam visto o templo original estavam chorando — talvez devido ao começo modesto da nova construção. É possível que muitos daqueles que “levantaram as vozes com júbilo e com alegria” fossem pessoas mais jovens, que não tinham visto o primeiro templo. Os que se alegraram, porém, estavam evidentemente tão agradecidos pelo templo estar sendo reconstruído, que apreciaram o progresso, em vez de chorar pelo começo relativamente modesto, mas que resultaria, por fim, em uma importante casa de adoração a Deus. Teriam eles começado a entender que pequenos começos podem crescer — com paciência e confiança em Deus — e podem se transformar em expressões mais profundas e mais plenas do bem?
Ao longo dos anos, constatei que agir de maneira fiel, diligente e conscienciosa, começando com o que parecem ser “coisas pequenas”, me prepara e fortalece para agir com mais confiança nos desafios maiores.
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