Certo dia comecei a orar, e pedi aos meus filhos, que são alunos da Escola Dominical da Ciência Cristã, que orassem para que a harmonia passasse a reinar em nossa casa, outra vez. As crianças me disseram: “Tu costumavas cantar muito; agora estás sempre triste.”
Meu marido e eu havíamos estado discutindo, e depois de algum tempo ele saíra de casa. Uma vez, tarde da noite, ao lhe abrir a porta da casa consegui não ralhar com ele. Na manhã seguinte, porém, sentindo-me desiludida, vesti-me, pedi aos filhos mais velhos que cuidassem dos menores, e saí. Meu marido imediatamente saiu à minha procura. Quando me encontrou, ele me implorou que o perdoasse. Nós nos reconciliamos, e em vez de irmos direto para casa, fomos visitar uns parentes.
Depois de feitas as pazes, reconheci onde é que estava o erro e o corrigi. Eu tinha ciúme do time de futebol onde meu marido jogava. Compreendi que eu queria que meu marido ficasse em casa todos os domingos, e isso talvez fosse uma atitude egoísta de minha parte.
O pedido de que as crianças orassem pela paz no lar, encontrou maravilhosa acolhida por parte de nossa filha de nove anos de idade. Ela recebeu inspiração nas seguintes palavras: “Deus é bom; Deus é bom até demais: Meu pai e mãe não brigam mais.” As crianças passaram o dia cantarolando essas palavras, e cantando em coro. Ao fim do dia, quando meu marido e eu voltamos para casa, as crianças nos receberam cheias de alegria. O problema estava resolvido. Hoje nosso lar está repleto de felicidade. Quão verdadeiras são estas palavras de Cristo Jesus: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9).
Porto Alegre, RS, Brasil