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[Original em sueco]

Jamais esquecerei minha primeira cura na...

Da edição de agosto de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


Jamais esquecerei minha primeira cura na Ciência Cristã. Eu era então muito jovem e havia pouco ouvira minha irmã contar algo acerca da Ciência Cristã. Ela havia conhecido, na Suíça, alguns Cientistas Cristãos.

Nessa época eu sofria de forte resfriado e de dolorosa inflamação dos ouvidos, que resultara em cárie. O médico havia dito à minha mãe que ele não podia fazer mais nada para ajudarme, e recomendava que procurássemos um especialista em Estocolmo. Temia ele que fosse demasiado tarde para salvar minha vida. A dor era intensa e eu só me dava conta em parte do que ocorria ao meu redor.

Nessa hora difícil, minha mãe volveu-se à Ciência Cristã e pediu ajuda a uma praticista em Estocolmo. Como não morávamos longe dali, a praticista veio à minha cabeceira e permaneceu conosco por um dia. As palavras que ela leu-me da Bíblia eram de Tiago (1:17): “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança.” A dor angustiante desapareceu enquanto ela estava lendo e, pouco a pouco, uma paz e harmonia inefáveis, como eu nunca antes havia sentido, encheram minha consciência. Fui elevada a um céu de luz e de amor.

Após algumas horas o tumor abriu e escoouse, sem dor. Foi, deveras, um caso de cirurgia mental. Passou-se quase uma semana antes que eu pudesse deixar o leito, mas após quinze dias fui uma das damas de honra no casamento de minha irmã. Levou quase um mês para cessar o intenso zumbido dentro de minha cabeça. O zumbido começava assim que eu despertava e continuava por todo o dia. Durante aquele mês fiz visitas diárias à praticista em Estocolmo e estudei o livro Ciência e Saúde de autoria da Sr.a Eddy, na tradução alemã. Fiquei imensamente agradecida quando, ao cabo de um mês, também essa dificuldade cedeu à Verdade. Minha audição foi completamente restaurada, e a cura foi total.

Esta maravilhosa experiência mudou meu ponto de vista sobre a vida. Antes desse acontecimento, tínhamos feito planos para que eu passasse o ano seguinte em Paris, e lá tive oportunidade de freqüentar a Escola Dominical da Ciência Cristã por todo um ano, até eu completar vinte anos.

Certa vez, em uma viagem de esqui feita pela Lapônia, caí e machuquei o joelho. A dor era forte. Para levantar, deram-me força estas palavras de Ciência e Saúde (p. 393): “Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem. Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a faculdade e o poder divinamente outorgados ao homem.” Embora com grande dificuldade, consegui caminhar de esqui cerca de dez quilômetros por sobre a montanha, até atingir a cabana em que estávamos parando.

No dia seguinte, quando deveria realizar-se a viagem de volta a Estocolmo, meu joelho estava inchado e eu não conseguia dobrá-lo. Aos amigos parecia ser esse um caso de água no joelho. Durante os dias subseqüentes tive de viajar primeiramente de trenó lapão, depois num trenó normal, e finalmente de trem, rumo a Estocolmo, onde uma praticista logo começou a orar por mim, na Ciência Cristã. A despeito de meus amigos preverem que eu haveria de ficar imobilizada por muito tempo e vir a sofrer por toda a vida os efeitos do incidente, eu estava completamente restabelecida em pouco mais de uma semana, e podia usar normalmente o joelho. Sou muitíssimo grata por esta maravilhosa cura.

Um dos membros de nossa família presenciou a cura que eu tive de um polegar bastante infeccionado. Ele havia dito que se a Ciência Cristã curasse tal caso, para o qual achava indispensáveis um médico e um bisturi, ele também começaria a estudar Ciência Cristã. Mais tarde, tornou-se estudante desta Ciência.

Quando nossa filha mais moça tinha somente um ano de idade, foi atacada de febre. Sua respiração estava tão acelerada que me pareceu difícil permanecer junto dela sem ficar com medo. No entanto, eu sabia onde procurar ajuda, porque eu mesma tinha tido tantas vezes provas do poder curativo de Deus. Nossa filha piorou, e quando uma auxiliar doméstica, que tínhamos em casa na época, nos acusou amargamente por não havermos chamado um médico, julgamos ser mais sábio fazê-lo. O médico veio e disse que era um caso de pneumonia e pediu para dar penicilina à criança. Quando eu disse que preferia que não desse, ele se mostrou muito surpreso e achou então que não podia nos ajudar.

Passamos aquela noite em oração incessante. O salmo noventa e um ajudou-me muito e as palavras (versículo 11): “Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos” deram-me a convicção íntima de que os pensamentos de Deus haviam sido incumbidos de cuidar de nós e, portanto, nem o medo nem o mal de qualquer espécie podia entrar em nossa consciência. Acalmei-me, e pela manhã a criança estava com temperatura e respiração normais. Após alguns dias se havia restabelecido de todo.

Sou muito grata por essas curas e pelo trabalho incansável e abnegado dos praticistas.

Sou profundamente grata à Sr.a Eddy por ter aberto os tesouros da Bíblia de modo que esta se tornou um livro vivo, uma fonte de vida a suprir força e inspiração. Tornou até possível à humanidade obter um vislumbre do novo céu e da nova terra a que João se refere, na Bíblia, no livro do Apocalipse.

Também sou muitíssimo grata por ser membro de A Igreja Mãe, por trabalhar numa igreja filial e pelo privilégio de ter feito o Curso Primário de Ciência Cristã.


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